Foi concluída ontem, a operação comandada pela Força Aérea Brasileira
que transportou urnas, mesários e policiais a 40 locais de difícil
acesso em todo o Estado. Dois helicópteros e onze militares participam
dos trabalhos que só tem previsão para acabar no dia 11 de outubro.
São aldeias indígenas, seringais e comunidades ribeirinhas onde o
Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC) instalou seções eleitorais a
fim de levar às populações mais isoladas o direito ao voto no dias das
eleições.
Para o pleito deste ano, cerca de R$ 3 milhões foram investidos
somente com a contratação dos helicópteros, cujo montante foi repassado
pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Fazer eleição na Amazônia custa
caro, mas é o preço que pagamos para termos o exercício da democracia”,
enfatizou o presidente do TRE-AC, desembargador Pedro Ranzi.
Esta não é primeira vez que o piloto da FAB, major Denys, atua nas
eleições do Acre. Ele conta que desde 2002 é escalado para essa missão
no Estado, e que a logística é sempre planejada com bastante
antecedência para que todos os locais sejam atendidos a tempo, já que
são 40 comunidades para dois helicópteros. Uma das aeronaves possui base
em Rio Branco e outra em Cruzeiro do Sul.
“O transporte de pessoas e materiais tem sido feito desde a última
terça-feira. Somente no primeiro dia de missão atendemos oito
localidades, e até sexta-feira já teremos atendido a todos”, destacou o
major, que considera importante as missões na Amazônia.
De acordo com a logística da FAB, após o término das eleições os
helicópteros voltam aos 40 locais para buscar os mesários, policiais e
urnas. A previsão é que até o dia 11 a missão seja cumprida.
fonte ac24 horas
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