De
acordo com a polícia, Wellington da Silva, exigia a presença da esposa,
identificada como Elizabeth Leitão, que teria abandonado o companheiro
na noite de terça-feira (27) após, mais uma vez, ter sido ameaçada e
agredida.
Padastro exigia a presença da mãe da criança (Fotos: Clériston Amorim/Agazeta.net)
Tensão
e medo marcaram a manhã desta quarta-feira (28), no bairro Preventório,
enquanto o presidiário em liberdade condicional Wellington de Souza da
Silva, 31 anos, mantinha uma criança de oito anos como refém.
Após
mais de duas horas de negociação, militares do Batalhão de Operações
Especiais (Bope), invadiram a residência onde o ex-presidiário, padrasto
da criança, a mantinha sob ameaça.
Wellington
portava duas facas e constantemente ameaçava matar a enteada. Durante a
invasão, os militares mobilizaram o agressor usando a pistola Taser,
que dispara uma descarga elétrica, paralizando o alvo.
O
clima era de tensão. Welligton, que é ex-presidiário e tem várias
passagens pela polícia por homicídio, estava bastante agitado e
agressivo e a todo momento fazia ameaças à vítima.
De
acordo com a polícia, Wellington da Silva, exigia a presença da esposa,
identificada como Elizabeth Leitão, que teria abandonado o companheiro
na noite de terça-feira (27) após, mais uma vez, ter sido ameaçada e
agredida.
Ainda segundo a polícia,
na manhã desta quarta-feira o ex-presidiário buscou a criança na escola
municipal Irmã Maria Gabriela, localizada no Preventório, e no local a
criança sofreu as primeiras ameaças, quando o padrasto a obrigou a
acompanhá-lo.
A criança, alvo do
ato insano de Wellington, foi usada como tentativa de reconciliação com
Elizabeth; a mãe da menor chegou ao local quase uma hora depois do rapto
da filha e, bastante nervosa, não conseguia dar maiores explicações
sobre o caso.
Segundo o que foi
apurado pela polícia, Wellington sofre de disturbios mentais e na noite
em que discutiu com a esposa teria ingerido cerca de 40 cápsulas de
medicamento controlado.
Ele chegou
a ser encaminhado ao Hospital de Saúde Mental do Acre (Hosmac), ms
teria fugido da unidade de saúde durante a madrugada. Após o desfecho do
caso e dos militares conseguirem libertar a criança, mãe e filha foram
encaminhadas à delegacia, onde foram ouvidas pela autoridade policial de
plantão.
Quanto ao
ex-presidiário, foi levado ao Pronto Socorro, já que durante o rapto da
enteada ele teria provocado vários ferimentos pelo corpo. Após receber
atendimento médico, ele será conduzido a delegacia onde, provavelmente,
será indiciado por cárcere privado e ameaça de morte.
fonte gência ContilNet
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