
Um casal de gaviões-reais (Harpia harpyja) escolheu uma propriedade rural, distante 18 km da cidade de tarauacá para fazer um ninho. Os donos do local procuraram o Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) quando avistaram o filhote no alto de uma árvore de grande porte, conhecida na região como Cumaru Ferro a 200 metros da casa.
Segundo o técnico florestal do núcleo do Imac de Tarauacá, Helison Bezerra, o dono da propriedade havia recebido licença para desmate da área e decidiu parar a derrubada quando viu um filhote no ninho da árvore. "Ele nos procurou ainda para pedir orientação e para que identificássemos a espécie", diz.

De acordo com a bióloga do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do ibama, em Rio Branco, Elaine Cristina, o órgão foi acionado quando a criação de galinhas e porcos dos moradores começou a ser atacada pelo casal de gaviões que buscava alimento para o filhote. Uma pesquisadora do Inpa, especialista na espécie, foi informada para fazer o reconhecimento e monitoramento da ave.
"Nossa intenção é buscar uma forma harmônica de preservar o animal sem trazer prejuízos para a comunidade. Vamos nos reunir para orientar sobre a melhor forma de deixar presa sua criação, para evitar ataques", explica.

Gavião-real
A bióloga destaca que é característica do gavião-real escolher uma árvore para construir o ninho e visitar o filhote até que ele complete um ano de idade. "Os pais trazem alimento e ensinam a voar. Quando o filhote está pronto, eles vão embora e não trazem mais problemas. Por isso é tão importante preservar", diz.
Ainda segundo Elaine, o filhote encontrado deve ter aproximadamente 9 meses de idade. A ave de rapina pode medir de 50 a 90 cm de altura, 105 cm de comprimento e pesar até 9 kg. Ela habita a Mata Atlântica, os enclaves florestais do Cerrado e região Amazônica.
fonte g1
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