O apelido foi adotado justamente porque Antônio Marcos é negro, muito forte - 115kg distribuídos por 1,75m de altura - e trabalha numa borracharia. A rigor, a maior parte de seu treinamento é feito no próprio local de trabalho, onde levanta pneus de até 150kg para manter a forma. Negão diz que só faz treinos em academia às vésperas de suas lutas.
- Meu treinamento é na base da força. Há 20 anos trabalho na borracharia e, desde então, começaram a me chamar de Negão da Borracharia - disse o campeão.
Negão da Borracharia treina levantando pneu de até 150kg (Foto: Francisco Rocha/G1)
A força física é o grande diferencial de Antônio Marcos, que começou a
carreira de lutador no boxe. No MMA, venceu 15 de suas lutas por nocaute
ou nocaute técnico, e apenas duas foram à decisão dos juízes laterais.
Apesar do sucesso nos cages, falta apoio e patrocínio para o Negão da
Borracharia, que já trabalhou como segurança em casas noturnas no
município para se manter. Hoje com 39 anos, ele se dedica exclusivamente
às lutas e à borracharia e não pensa em se profissionalizar no esporte,
ou sair do Acre para treinar em grandes equipes do país. Os apelidos dos lutadores são uma parte integral do mundo do MMA. Os "nomes de guerra" às vezes se tornam tão famosos que viram marcas: Minotauro, Shogun, Cro Cop, Rampage, Negão da Borracharia... Espera, "Negão da Borracharia"? É isso mesmo. Assim é conhecido Antônio Marcos de Souza, lutador de MMA que vem se destacando no circuito regional acreano. O apelido inusitado chama tanta atenção quanto o cartel na modalidade, que inclui 17 vitórias e apenas uma derrota, na sua estreia. No início deste mês, conquistou o título do 7º Cruzeiro Fight, em Cruzeiro do Sul (AC), onde reside.
O apelido foi adotado justamente porque Antônio Marcos é negro, muito forte - 115kg distribuídos por 1,75m de altura - e trabalha numa borracharia. A rigor, a maior parte de seu treinamento é feito no próprio local de trabalho, onde levanta pneus de até 150kg para manter a forma. Negão diz que só faz treinos em academia às vésperas de suas lutas.
- Meu treinamento é na base da força. Há 20 anos trabalho na borracharia e, desde então, começaram a me chamar de Negão da Borracharia - disse o campeão.
Não tenho apoio para treinar, luto porque gosto do esporte. Aqui no estado nós sabemos que a realidade é difícil e não tenho condição nenhuma de sair daqui - lamentou.
Se faltam recursos, pelo menos o lutador tem a admiração dos fãs. Nos dias de lutas, ele é costumeiramente o atleta mais aplaudido e o que leva mais torcedores aos eventos. Após vencer Marcos Mendes na última edição do Cruzeiro Fight, ele recebeu convite para voltar ao octógono em novembro, em evento que será realizado novamente em Cruzeiro do Sul. Até lá, o Negão da Borracharia segue treinando, e quem quiser apoiá-lo nessa preparação, basta levar o carro em sua oficina.
fonte g1
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