Preso diz ter sofrido violência sexual em presídio do Acre

 

Um interno do Presídio Francisco d'Oliveira Conde, em rio branco, acusa dois colegas de cela de tê-lo violentado sexualmente. O caso teria ocorrido na madrugada de sexta-feira (3), mas a vítima só denunciou o caso na tarde do mesmo dia durante a revista de rotina dos agentes penitenciários.
O reeducando, que diz ter sido vítima, cumpre pena por roubo e porte ilegal de arma desde o dia 25 de abril de 2013. Já os supostos agressores estão presos por assalto e lesão corporal respectivamente. Todos estão na faixa etária entre 20 e 30 anos.
De acordo com o diretor da Unidade de Acolhimento Provisório, Denis Leandro Picolo, assim que denunciou o caso, a suposta vítima recebeu tratamento médico e foi encaminhada para o Instituto Médico Legal (IML) para fazer os exames de corpo de delito e de ato libidinoso que podem comprovar se houve violência sexual. O resultado desses exames deverá sair na próxima segunda-feira (6). 
Picolo conta ainda que os possíveis agressores foram transferidos para celas isoladas e caso a violência seja confirmada eles responderão por atentado violento ao pudor. "Já estão em isolamento preventivo por 10 dias. Se o caso for comprovado vão responder processo e serão julgados podendo ter uma nova condenação adicionada a pena que já cumprem", explica.
O caso ocorreu na cela 14 do Pavilhão C, que segundo o diretor da Unidade era ocupada por outros cinco homens além dos envolvidos.
Segundo o diretor, o último caso de violência sexual entre os presos do Francisco d'Oliveira Conde ocorreu em 2010, mas eram mais comuns até 2009.  "Acontecia muito até 2009, geralmente acontecia com os presos acusados de crimes sexuais, porque eles ficavam com os outros 'seguros' (gíria para presos que são ameaçados). Em 2009 a gente separou esse pessoal e hoje eles convivem apenas entre eles".

Os envolvidos prestaram depoimento no 1º Distrito Policial de Rio Branco na tarde deste sábado (4). A exemplo dos acusados do estupro, a vítima também será mantida em uma outra cela isolada até que o caso seja avergiuado e depois transferido para outra ala.  
 fonte g1

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