Uma coalizão de 11 países pediu hoje em São Petersburgo, durante encontro do G20, uma "resposta internacional forte" contra o regime sírio, acusado de realizar um ataque com armas químicas.
Os presidentes de Austrália, Canadá, França, Itália, Japão, Coreia do Sul, Arábia Saudita, Espanha, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos assinaram o comunicado, no qual condenam "da maneira mais forte" os ataques de 21 de agosto nos arredores de Damasco e pedem "uma forte resposta internacional a esta grave violação da legislação internacional".
No documento divulgado pela Casa Branca, os países assinalam que condenam "o horrível ataque químico na periferia de Damasco em 21 de agosto, que custou a vida de muitos homens, mulheres e crianças". Destacam, ainda, que "as evidências claramente demonstram que o governo sírio foi responsável pelo ataque". Por isso, afirmam que "suportam os esforços feitos pelos Estados Unidos e outros países para reforçar a proibição do uso de armas químicas".
Segundo relatório da inteligência americana, a ação na Síria deixou 1.429 mortos, sendo 426 crianças, o que poderia ser o pior incidente com armas químicas em 25 anos.
Pouco apoio
Apenas cinco países do G20 respaldaram a ação armada sem a autorização da ONU - Arábia Saudita, Canadá, França, Turquia e Reino Unido, cujo Parlamento negou autorização para intervir na Síria.
Em nota divulgada pelos Estados Unidos, Austrália, Itália, Japão e Coreia do Sul afirmam que Assad usou armas químicas, mas descartam intervir na Síria sem apoio da ONU. Os outros países também requisitam autorização, embora não saibam ou não acusem o regime pela morte dos civis.
Mais cedo, o presidente russo, Vladimir Putin, disse que a intervenção seria contraproducente e perturbaria a economia mundial. Ele lembrou que a maioria dos países, incluindo a Rússia, é contrária a uma ação armada sem respaldo do Conselho de Segurança.
"As opiniões não estão divididas pela metade. [...] A chanceler alemã é cautelosa e o país não vai participar de nenhuma ação militar. Quem condena e se opõe a esse modo de ação? Rússia, China, Indonésia, Argentina, Brasil, África do Sul e Itália, além do secretário-geral da ONU. E não podemos esquecer do papa, que considerou a intervenção inadmissível".
Diante da possibilidade de veto da Rússia, uma das principais aliadas do regime de Bashar al-Assad, Obama afirmou que atuará mesmo sem autorização do Conselho de Segurança da ONU e disse que preferiria uma ação armada com a participação e respaldo de outros países.
"Não estou me coçando para fazer uma intervenção militar. Eu sei que fui criticado nos últimos anos por não atuar. Tenho uma reputação razoavelmente merecida e um pensamento sóbrio sobre o envolvimento militar."
Fonte: http://www.tnonline.com.br
Irã pede para milícias xiitas atacarem alvos americanos no Iraque
O Irã ordenou a seus seguidores xiitas no Iraque que se preparem para atacar a embaixada dos Estados Unidos e outros alvos americanos em Bagdá caso ocorra uma intervenção militar na Síria, revelou nesta sexta-feira o jornal "The Wall Street Journal", que cita mensagens interceptadas pelo serviço de inteligência dos EUA.
A mensagem de Teerã procedia de Qasem Soleimani, diretor da Guarda Revolucionária Qods do Irã e tinha como destino diversas milícias xiitas no Iraque, de acordo com funcionários americanos.
A embaixada em Bagdá, um das maiores instalações diplomáticas dos Estados Unidos no mundo, encontra-se na fortificada zona verde da capital iraquiana.
Segundo o "Wall Street Journal", Soleimani pediu para que grupos xiitas no Iraque fiquem alertas para responder ao eventual ataque dos EUA contra a Síria, justificado pelo governo americano como resposta ao suposto uso de armas químicas em Damasco por parte do regime de Bashar al Assad.
Desde que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou na semana passada a importância de dar uma resposta a este ataque, as forças armadas e os serviços de inteligência começaram a analisar as possíveis ameaças e respostas contra interesses americanos ou seus aliados na região.
Entre os possíveis alvos, encontram-se os navios e porta-aviões americanos destacados no Golfo Pérsico e possíveis ataques da milícia xiita Hezbolah contra a embaixada americana em Beirute ou Israel.
O Departamento de Estado ordenou hoje a saída do Líbano de seus funcionários diplomáticos não essenciais e emitiu advertências sobre as viagens de americanos à Turquia.
Fonte: http://noticias.terra.com.br
EFE - Agencia EFE - Todos os direitos reservados. Está proibido todo tipo de reprodução sem autorização escrita da Agencia EFE S/A.
O Irã ordenou a seus seguidores xiitas no Iraque que se preparem para atacar a embaixada dos Estados Unidos e outros alvos americanos em Bagdá caso ocorra uma intervenção militar na Síria, revelou nesta sexta-feira o jornal "The Wall Street Journal", que cita mensagens interceptadas pelo serviço de inteligência dos EUA.
A mensagem de Teerã procedia de Qasem Soleimani, diretor da Guarda Revolucionária Qods do Irã e tinha como destino diversas milícias xiitas no Iraque, de acordo com funcionários americanos.
A embaixada em Bagdá, um das maiores instalações diplomáticas dos Estados Unidos no mundo, encontra-se na fortificada zona verde da capital iraquiana.
Segundo o "Wall Street Journal", Soleimani pediu para que grupos xiitas no Iraque fiquem alertas para responder ao eventual ataque dos EUA contra a Síria, justificado pelo governo americano como resposta ao suposto uso de armas químicas em Damasco por parte do regime de Bashar al Assad.
Desde que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou na semana passada a importância de dar uma resposta a este ataque, as forças armadas e os serviços de inteligência começaram a analisar as possíveis ameaças e respostas contra interesses americanos ou seus aliados na região.
Entre os possíveis alvos, encontram-se os navios e porta-aviões americanos destacados no Golfo Pérsico e possíveis ataques da milícia xiita Hezbolah contra a embaixada americana em Beirute ou Israel.
O Departamento de Estado ordenou hoje a saída do Líbano de seus funcionários diplomáticos não essenciais e emitiu advertências sobre as viagens de americanos à Turquia.
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