PEQUIM - A polêmica em torno da morte de Jang Song-thaek, tio do ditador norte-coreano Kim Jong-un, ganhou um novo capítulo nesta sexta-feira. De acordo com o jornal chinês “Wen Wei Po”, que tem laços estreitos com o Partido Comunista da China, o tio e cinco de seus assessores teriam sido despidos, jogados dentro de uma jaula e comidos vivos por uma matilha de 120 cães famintos e ferozes Jang Song-thaek, o número dois do regime comunista, foi executado no mês passado depois de ter sido considerado culpado por “tentativa de derrubar o Estado”. Ele, que era casado com a tia de Kim, também foi acusado de corrupção, orgia e consumo de drogas, e referido pelo ditador norte-coreano como “escória humana desprezível”. Kim e seu irmão Kim Jong Chol teriam supervisionado a atrocidade por uma hora com 300 outros funcionários, de acordo com “Wen Wei Po”. O diário acrescentou que Jang e os outros assessores foram “completamente devorados O jornal tem atuado como porta-voz do Partido Comunista da China. O relato, segundo a NBC News, pode ser um reflexo do embate entre integrantes do partido que querem permanecer próximos à Coreia do Norte e aqueles que gostariam de se distanciar do regime de Kim. Jang foi visto por muitos analistas como um regente por trás da dinastia de Kim e uma conexão fundamental entre a Coreia do Norte e a China. Sua morte representou a maior mudança política na Coreia do Norte desde a morte do ditador Kim Jong-il, em 2011, que abriu as portas do poder para seu filho Kim Jong-un. fone g1 .