Amigos, professores e colegas de Luana Souza de Freitas, a jovem morta aos 15 anos com um
Colega de classe de Luana, a estudante Sara Emília da Silva afirma que o protesto é por um mundo menos violento para os jovens. "Para mostrar que queremos paz, porque isso poderia ter acontecido com qualquer um de nós", afirma.
A estudante Agnatta Emilly Mendes, de 15 anos, conta que a iniciativa partiu dos alunos, que queriam homenagear Luana. "A gente teve a ideia de fazer um protesto, mas como a direção se adiantou foi até melhor. Com o apoio da escola a gente conseguiu organizar", disse.
As duas lembram dos últimos momentos com Luana. "Na noite de quarta feira (27), ela me abraçou e disse que me amava", recorda Agnatta. Para Sara, a jovem era muito carinhosa. "No último dia que a gente teve aula com ela, a Luana perguntou para todo mundo quem amava ela", relembra.
A professora de Biologia, Marineide Adativa, mais conhecida como Maninha, afirma que foi vendo a revolta dos estudantes pela morte da adolescente que os professores decidiram se unir para ajudar a realizar a passeata. "Os professores ficaram muito chocados, todos os turnos estão mobilizados. Até aqueles que não conviviam com a Luana. Tem uns estudantes que estão revoltados, a gente não teve aula, foi só para montar a passeata e conscientizá-los que não adianta querer justiça através da violência", afirma.
Para a professora Rosemira Oliveira, responsável pelo projeto de leitura da escola, do qual Luana participava e eventualmente coordenava, a comunidade escolar precisa se reunir em momento de luto como esse. "Nós, como comunidade escolar, temos uma grande força para ajudar a comunidade em que ela vivia, não podemos ficar de braços cruzados esperando as coisas acontecerem, porque já perdemos
fonte g1