Sayonara conta que não sabe como o fogo teve início, já que no momento apenas o filho dela estava na residência. "Eu não sei nem dizer, não estava em casa, estava trabalhando, soube a notícia quando minha cunhada me ligou e disse que meu filho estava bem, mas para eu ir pra casa. Eu disse: 'fala o que aconteceu' e então ela me contou que a casa tinha pegado fogo", lembra.
Ela diz que ao chegar no local o primeiro pensamento foi procurar pelo filho e chegou até a imaginar que ele tivesse sido vítima das chamas. "Não o vi quando cheguei, então me desesperei", conta.
A criança estava bem e havia sido retirada logo que o incêndio pela sogra e pela cunhada de Sayonara, que vivem em uma casa a menos de dois metros do local do incêndio e que inclusive quase sofreu o mesmo destino.
A auxiliar de serviços gerais diz estar desolada. "Perder tudo de uma hora para outra a gente nunca imagina. Para construir a casa foram cinco anos e agora só fiquei com a roupa do corpo", ressalta.
Apesar da tragédia, ela conta que pôde contar com a solidariedade até de gente que não conhecia. "Em questão de horas chegou roupa, botijão, fogão. Só Deus mesmo. Conhecia algumas pessoas que doaram, mas outras nunca nem vi na vida", comentaa auxiliar que pode ser encontrada no telefone (68) 9953-9127.
Por enquanto, a mulher diz que vai ficar morando na casa da sogra, mas já pretende se erguer novamente. "Agora é trabalhar e construir tudo de novo, ainda bem que não teve vítimas", salienta.
fonte g1
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