O Sindicato dos Trabalhadores em Educação formaliza um mandado de segurança para impedir a demissão de mais de dois mil professores. O número é uma estimativa. O Sinteac não sabe ao certo quantos professores estão sujeitos à demissão.
O Sinteac não sabe, mas o Governo terá, em breve, um número exato. Um e-mail enviado ao site agazeta.net comprova o monitoramento feito pela Secretaria de Estado de Educação junto aos coordenadores. núcleos da Educação nos municípios e diretores de escola.
O título do e-mail: “Ponto de servidores”. Foi enviado do e-mail vidafuncional.educacao@ac.gov.br. A mensagem não deixa dúvidas: “Informamos que o ponto dos servidores (apoio e professores) que aderiram à greve deverá vir com a informação ‘em greve’ durante o período da greve”.
“Veja bem. Não é demissão como estão dizendo por aí. Vai ser analisado caso a caso”, tenta minimizar a assessoria do Governo já prevendo o grande impacto político da medida.
A falta de transparência em relação aos critérios que serão usados para demitir ou não demitir deixa ainda mais tensa a relação com os professores. Além dos professores provisórios, o governo também anunciou que vai demitir os professores efetivados em concurso público em 2013, mas que estavam cumprindo estágio probatório.
“A greve continua. Eu, por exemplo, vou continuar. Mas, tenho amigos que devem voltar para a sala de aula em função do corte do ponto e da ameaça de demissão. Caso isso aconteça com a maioria dos trabalhadores, é preciso compreender que fizemos a nossa parte. O Sindicato fez a sua parte. Exercemos um direito. Não perdemos. Se essas medidas anunciadas pelo Governo enfraquecerem a greve lhe garanto que será uma vitória temporária deles [governo]”, disse um professor que não quis se identificar.
fonte www.agazeta.net