Dados mostram que capital do Acre investiu por pessoa R$ 0,88 por dia.
Secretaria de Saúde falou que deve ser pronunciar por meio de nota.
Um estudo feito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), em parceria com a ONG Contas Abertas, mostrou que Rio Branco é a terceira capital do país que, proporcionalmente, menos investe em saúde pública. Conforme dados, de 2014, o investimento médio per capita foi de R$ 322,91 no ano - o que representa R$ 0,88 por dia.
Ao G1, o secretário municipal de Saúde, Oteniel Almeida, informou que o órgão deve ser pronunciar por meio de nota ainda nesta terça-feira (1º).
Segundo o levantamento, por mês, Rio Branco investiu em torno de R$ 26,91 na saúde. O índice ficou muito abaixo, inclusive, do nacional, que era de R$ 3,89 investidos por dia - correspondendo R$ 118,32 por mês e R$ 1.419,84 por ano.
A pesquisa mostra ainda que a capital acreana ficou abaixo somente de Salvador (BA) e Macapá(AP), que tiveram um gasto por dia R$ 0,59 e R$ 0,66 per capita, respectivamente. Campo Grande (MS) foi considerada a que mais gastou por pessoa, R$ 3,16 por dia e R$ 95,97 por mês.
Os números mostram que todas as capitais da Região Norte estão entre as 15 que menos investem em saúde pública. Belém foi o local de melhor posição na região, com o gasto per capita de R$ 1,84 por dia e R$ 55,94 por mês.
Leitos e cobertura em Saúde
Os dados trazem ainda outras informações pertinentes aos atendimentos na área de saúde nas cidades pesquisadas. Em Rio Branco, no ano analisado, a proporção existente no número de leitos era de, aproximadamente, 1,7 para cada 800 mil habitantes - também a terceira menor entre as capitais do Brasil.
Os dados trazem ainda outras informações pertinentes aos atendimentos na área de saúde nas cidades pesquisadas. Em Rio Branco, no ano analisado, a proporção existente no número de leitos era de, aproximadamente, 1,7 para cada 800 mil habitantes - também a terceira menor entre as capitais do Brasil.
Além disso, de acordo com CFM, em 2014, em torno de 57% da população da capital do Acre tinha cobertura de equipes de Saúde da Família e 94% recebia atendimento feito por agentes comunitários de Saúde.