Entre as vítimas, os mais afetados foram os brasileiros, cuja fatia corresponde a 37% dos casos. Polônia, Peru, Colômbia e México também registraram ocorrências.
Segundo o portal Comunique-se, a ação está relacionada ao phishing, prática de criminosos virtuais que roubam dados pessoais para diversos tipos de fraudes.
Como funcionava
O internauta recebia uma notificação no Facebook, citando que tinha sido citado em um comentário. Ao clicar no ícone, o computador fazia o download de um vírus trojan, que instalava, entre outros itens, uma extensão maliciosa no navegador Google Chrome.
A partir daí, o acesso usando o browser infectado permitia que os criminosos tivessem controle da conta do usuário. Com isso, seria possível extrair dados, alterar configurações de privacidade, além de criar curtidas e compartilhamentos fraudulentos na rede social. Os ataques foram efetivados por meio de Windows, tanto por PCs quanto em dispositivos móveis.
Reação
Google e Facebook já se posicionaram para deter o alcance do roubo de dados. A extensão foi excluída da Chrome Web Store, enquanto a rede social bloqueou a propagação do malware. Para que os internautas possam se proteger de ataques do tipo, algumas medidas foram recomendadas pela Kaspersky: a instalação de programas de segurança e busca contra extensão desconhecidas. Também é necessário evitar clicar em links enviados por estranhos.
fonte www.jornalatribuna.com
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