Presidente da distribuidora no estado, Ricardo Xavier diz que a notícia não o pegou de surpresa. “Desde julho, a assembleia dos acionistas da Eletrobras decidiu por fazer a venda das distribuidoras até 31 de dezembro de 2017”, salienta.
Ele também diz não acreditar que a mudança provoque impactos significativos. “Vejo com naturalidade, como funcionário de carreira da empresa, o serviço vai continuar. Não vejo nada diferente com relação a quem seja o dono da concessão. O que foi colocado é que para os consumidores não vai fazer diferença alguma”, afirma.
O G1 tentou ouvir o Sindicato dos Urbanitários, mas não teve sucesso até a publicação desta reportagem. Porém, no dia 22 de julho deste ano, cerca de 760 servidores da Eletrobras no Acre paralisaram as atividades, em Rio Branco e Cruzeiro do Sul, como forma de protestar contra a proposta de privatização.
“O pior prejuízo é para a sociedade com o aumento exorbitante de tarifas e precarização ainda mais dos serviços, sem contar as demissões em massa. As que foram privatizadas no Norte não melhoraram em nada e a população saiu perdendo”, afirmou na época o diretor do sindicato, Mauro Bezerra.
Entenda o caso
A previsão do governo Temer é que parte dos projetos sejam leiloados em 2017 e, outra, no primeiro semestre de 2018. As maiores novidades do programa, batizado de Crescer, estão na área de saneamento básico, com a concessão das companhias de água e esgoto em três estados: Pará, Rio de Janeiro e Rondônia. Esses projetos entraram no programa a pedido dos governos estaduais.
O governo também anunciou a venda da Loteria Instantânea Exclusiva (Lotex), espécie de raspadinha virtual.
De acordo com o secretário-executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Moreira Franco, a meta do governo é arrecadar R$ 24 bilhões com concessões apenas em 2017.
O governo Michel Temer não deve manter nos próximos leilões a regra de escolha da proposta vencedora pela menor tarifa. Essa regra foi adotado em concessões feitas pelo governo da ex-presidente Dilma Rousseff e permitiu, por exemplo, preços mais baixos de pedágio em rodovias.
Nos novos leilões de aeroportos e ferrovias, também será adotada modelagem diferente da prevista durante o governo Dillma.
fonte g1
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