Li Wenhua, um fazendeiro chinês, encontrou uma rara aranha selvagem com um disco ligado ao seu abdômen, trata-se da aranha do gênero Cyclocosmia, ou comumente conhecida como aranha-caranguejeira-ravine.
O homem, que encontrou a aranha selvagem em sua fazenda em Pujiang, uma aldeia perto de Chengdu, sudoeste da China, disse que planejava vender a preciosa descoberta por “um bom preço“. No início, Li não percebeu o que o animal era. Ele pensou que fosse algum tipo de relíquia. O fazendeiro ficou surpreso quando descobriu que se tratava de uma aranha e informou seus vizinhos, que se reuniram na casa de Li para ver a estraha criatura.
Ao pesquisar na internet, Li descobriu que a aranha era chamada “aranha de ampulheta chinesa”, ou “li shi pan fu zhu” em chinês. Zhao Li, chefe do Museu de Insetos da China Ocidental, disse a um repórter do jornal local Chengdu Business Daily que ela era de fato uma aranha de ampulheta chinesa e que era muito valiosa.
A aranha do tipo Cyclocosmia foi avistada seis vezes desde que foi redescoberta na província chinesa de Sichuan no ano 2000, informou o jornal Chengdu Business Daily. “A aranha tem um alto valor na investigação científica. É uma espécie extremamente rara em Sichuan. Fiz um grande esforço para tentar encontrá-la, mas nunca consegui”, disse Zhao.
A aranha do tipo Cyclocosmia foi avistada seis vezes desde que foi redescoberta na província chinesa de Sichuan no ano 2000, informou o jornal Chengdu Business Daily. “A aranha tem um alto valor na investigação científica. É uma espécie extremamente rara em Sichuan. Fiz um grande esforço para tentar encontrá-la, mas nunca consegui”, disse Zhao.
Zhao também disse que a aranha era condizente com as descrições de uma espécie mencionada em um livro antigo chamado “Er Ya”, o dicionário chinês mais antigo, publicado entre o século II e V d.C. e sobrevive até hoje na cultura chinesa. Medindo não mais que 3 cm, as aranhas do gênero Cyclocosmia, são as aranhas mais incríveis e estranhas já conhecidas. Elas não só possuem o abdômen, que parece ter sido cortado ao meio, como também têm a traseira “tatuada” que serve como um tampão de camuflagem.
Quando se sentem ameaçadas, cavam uma pequena toca no solo onde entram de cabeça, deixando apenas o traseiro achatado e resistente selando a abertura.
Seu abdômen “estilizado” é devido ao fenômeno conhecido como fragmose, que consiste na obturação do ninho com uma parte do próprio corpo.
Fonte: http://www.jornalciencia.com/
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