Ao G1, a Sehab informou que não recebeu nenhuma informação referente ao processo judicial entre a beneficiada real da casa e a outra moradora. Orientou ainda que Ednalva se dirija ao órgão para que a situação dela seja analisada. "Nos colocamos à disposição dos nossos beneficiários. Ninguém fica sem atendimento", disse Luiz Mesquita, assessor de gabinete. A reportagem tentou, mas não conseguiu localizar a verdadeira beneficiária do imóvel.
Mãe de cinco filhos, Ednalva diz que chegou a procurar a Secretaria de Estado de Habitação (Sehab-AC) logo após entrar na residência. Segundo ela, o órgão garantiu mantê-la na casa e que a situação com a real dona do imóvel seria resolvida. O marido dela está preso.
"Quando eu cheguei ao Cabreúva, não sabia, mas a dona tinha abandonado. Antes, eu pagava meu aluguel com o Bolsa família, mas teve uma época que foi cortado e me vi obrigada a entrar na casa. Não queria a casa de ninguém, só queria ajuda, porque sofro há muito tempo com esse negócio de aluguel", diz.
Ednalva acrescenta que chegou a se inscrever em programas habitacionais em 2009, mas não foi chamada na época. "Já fui atingida pela cheia do Rio Acre, morei no abrigo, tentei aluguel social, mas não consegui. Meu esposo está preso. Voltei a receber bolsa família, de R$ 500, só que não tenho como pagar aluguel", lamenta.
fonte g1.globo.com
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