As bandeiras começaram a ser cobradas em janeiro de 2015 e servem para cobrir o custo mais alto de gerar energia por meio das usinas termelétricas, quando a seca (atualmente no Norte e Nordeste) prejudica os reservatórios das hidrelétricas pelo país.
De abril até outubro deste ano, não houve cobrança de taxa, porque também estava em vigor a bandeira verde. A cobrança de taxa extra vigorou em novembro pela bandeira amarela, com R$ 1,50 a mais a cada 100 kWh consumidos, mas voltou a cair em dezembro.
Pouca chuva, conta mais cara
Quando há pouca chuva, o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas cai, o que diminui a produção de energia. Para compensar essa queda, o governo manda acionar usinas termelétricas, a carvão, que são mais caras. Foi o que aconteceu no país desde 2013.
Foi criada, então, a bandeira vermelha, cobrança extra na conta de luz para bancar esses custos maiores na produção de energia.
Neste ano, a situação melhorou: choveu mais e subiu o volume dos reservatórios das hidrelétricas. Além disso, o consumo das famílias e indústrias caiu, e novas usinas começaram a funcionar.
Por isso, a bandeira foi sendo alterada ao longo do tempo:
De janeiro de 2015 a janeiro deste ano, a bandeira era vermelha e a taxa extra era de R$ 4,50 para cada 100 kWh consumidos;
Em fevereiro, passou para bandeira “rosa” e a taxa caiu para R$ 3 para cada 100 kWh;
Em março, a bandeira mudou para amarela e a taxa caiu para R$ 1,50 a cada 100 kWh;
Em abril, entrou em vigor a bandeira verde e a taxa extra deixou de ser cobrada;
Em novembro, vigorou a bandeira amarela, com taxa de R$ 1,50 a cada 100 kWh.
Em dezembro, voltou a valer a bandeira verde, sem cobrança de taxa extra.
A Aneel pede que os consumidores façam o uso eficiente de energia elétrica e combatam os desperdícios.
fonte www.ac24horas.com
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