Baleia Azul registra primeira vítima na fronteira do Acre

O delegado do município de Brasiléia, Roberto Lucena, esteve no hospital de Clinicas Raimundo Chaar durante a tarde deste domingo, dia 23, para verificar um caso que pode estar ligado ao jogo “Baleia Azul”, que vem crescendo no estado do Acre.
Vários casos já foram registrados em todo o Brasil, onde jovens tentaram, ou, praticaram suicídios, após cumprir uma lista de ao menos 50 itens. Nesse meio, pode acontecer de tudo, como; mutilações, trotes, ficar sem comer, tomar remédios sem prescrições médicas, agredir pessoas, entre muitas metas.
Segundo foi informado pelo delegado no hospital, a jovem de 17 anos, que mora na cidade de Epitaciolândia, teria ingerido água oxigenada e um pó branco, afim de tirar sua vida. Uma das metas exigida pelo jogo mortal no nível 50.

Segundo a jovem, nos poucos momentos que conversou com a equipe, disse que já estava no jogo desde o mês de fevereiro desde ano. No mês de março, no nível 24, chegou a se mutilar, cortando um dos braços e depois, tomar remédios para ficar em coma pelo menos por três dias.
Sua mãe que pediu para não ser identificada por medo de represálias, confirmou que essa não era a primeira vez em que a jovem tentou tirar sua vida. “Fico assustada, pois a gente faz de tudo para que nossos filhos fiquem protegidos e daí acontece isso”, disse assustada.
Nesse tempo, a jovem teria realizado outras tarefas que estão sendo levantadas pelas autoridades. O delegado informou que já está de posse do celular da menor e pessoas estão sendo identificadas para que sejam levadas à delegacia e serem ouvidas.
Caso seja confirmada a participação no jogo que induziu a tentativa de suicídio da jovem, poderão ser levados à júri e serem condenado por diversos crimes previsto no Código Penal e cumprir longos anos de prisão.
A jovem iria passar por uma bateria de exames para tentar salvar sua vida, já que não se sabe o que seria o pó branco que a fez vomitar sangue. O caso está em aberto e poderá ter notícias a qualquer momento.

Veja entrevista com o delegado Roberto Lucena, com depoimento da jovem e da mãe.
fonte  www.oaltoacre.com

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