O delegado afirmou que não há informações sobre o tempo de vida do feto e nem o tamanho. “Ontem fizemos o encaminhamento do feto ao hospital para pegar o laudo e já marquei o termo de compromisso para ouvir algumas pessoas, para tomar conhecimento dos fatos. Segundo informações que foram levantadas, se trata de um aborto espontâneo, mas vamos mesmo assim verificar essa situação, para saber se houve algum crime”, disse.
Mendes comentou ainda que é preciso levar em consideração se se trata de peculiaridade da região, se é zona rural. “A questão que vamos verificar é se houve ou não o aborto, se tiveram intenção de ocultar ou algo assim. Vamos apurar também quanto tempo tinha o feto e ouvir os pais e moradores próximos”, afirmou.
O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 16h30 para atender a ocorrência na Rua Santa Luzia. De acordo com o subcomandante dos bombeiros, tenente Ozinak Mendonça, a cova onde o feto estava enterrado “era profunda” e após fazer o trabalho de retirada da caixa de dentro do buraco, as polícias Militar e Civil que deram continuidade à ocorrência.
O pai do feto seria um homem de 57 anos, de acordo com informações da Polícia Militar, registradas no boletim de ocorrências. O homem teria relatado que o feto era seu filho e que ele tinha recebido orientações das enfermeiras do hospital da cidade para enterrar em algum lugar, após a mulher dele ter abortado devido complicações de saúde.
O G1 entrou em contato com a Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) para verificar se qual o procedimento em caso de aborto, se existe orientação em relação ao enterro do feto e para confirmar se houver ou não aborto espontâneo. A reportagem também questionou o tempo de vida do feto, porém até a publicação desta matéria não obteve resposta.
fonte g1.globo.com
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