O presidente da Assembleia Legislativa do estado do Acre (Aleac), Nicolau Júnior (Progressista) ,foi afastado da Casa após a Polícia Federal deflagrar, nesta quinta-feira (29), uma operação que apura suposta lavagem de dinheiro, peculato, corrupção passiva e ativa no parlamento. Ao todo, estão sendo cumpridos 22 mandados judiciais nas cidades de Cruzeiro do Sul, Rio Branco e em Manaus (AM).
O deputado Manoel Moraes (PSB) também deve cumprir as medidas, mas não foi afastado. Segundo a PF, foi feito o pedido de prisão dos dois deputados, mas foi substituído por outras restrições, como proibição de conversarem entre si e de irem à repartição pública em que trabalham e, no caso do presidente da Casa, o afastamento.
Nicolau Junior disse que ficou sabendo do afastamento pela imprensa e que está se inteirando do caso para poder se posicionar. O G1 também tentou contato com a assessoria do deputado Morais e com ele mesmo, mas não conseguiu retorno até esta publicação.
Além disso, foram cumpridos mandados de busca e apreensão. Uma coletiva ainda na manhã desta quinta deve ocorrer para dar mais detalhes.
A organização criminosa, segundo a PF, de forma estruturada, praticava os crimes de lavagem de dinheiro, peculato, corrupção passiva e ativa na Assembleia Legislativa do estado do Acre.
“A operação visa coletar novos elementos de provas que possam corroborar, ratificar ou alterar as hipóteses criminais traçadas no decorrer da investigação”, informou a PF.
Mais de 50 policiais federais participam da operação, que faz alusão direta ao material apreendido no interior de cofre na casa de um dos investigados, por ocasião da deflagração da Operação Acúleo em setembro.
“Através da análise do conteúdo do cofre, foi possível identificar a atuação da suposta organização criminosa, com nítida divisão de tarefas entre seus integrantes e modo de agir sistematizado, que se utilizava da máquina pública e a interposição de pessoas para consecução de seus objetivos, incluindo a contratação de funcionários-fantasmas e do desvio de recursos públicos por intermédio de empresas privadas. Essa mesma estrutura também seria empregada na realização de atos de ocultação, dissimulação de movimentação, da origem e destino de valores, sendo chefiada, em tese, pelo atual chefe do Poder Legislativo do Acre”, informou a PF.
De acordo com a investigação, um assessor parlamentar efetuou dezenas de depósitos em espécie na conta de uma das empresas investigadas, em valores que ultrapassaram R$ 10 milhões, a referida pessoa jurídica apresenta entre seus sócios um familiar direto do parlamentar ao qual o servidor é vinculado.
A PF diz ainda que um dos sócios de uma outra pessoa jurídica investigada, que possui diversos contratos públicos, realizou mais de 250 depósitos em espécie na conta de sua empresa, grande parte de tais operações apresentam o valor de R$ 99 mil, caracterizando dessa forma, uma clara tentativa de se evitar que as transações fossem comunicadas à Unidade de Inteligência Financeira do Brasil (antigo COAF).
O total de depósitos em espécie durante o período analisado alcança o expressivo montante de aproximadamente R$ 30 milhões.
As investigações continuam.
'Rachadinha'
O Ministério Público Federal (MPF) informou que as investigações também apontam a possível contratação de servidores fantasmas, para a prática conhecida como “rachadinha” e irregularidades na execução de serviços à Aleac, que resultariam em fraude à licitação e posteriores repasses.
"Os fatos evidenciam a materialidade dos crimes de corrupção passiva e ativa e ainda, possivelmente, formação de organização criminosa, crimes punidos com penas superiores a 4 anos, além do delito de lavagem de dinheiro."
Outras operações
Em setembro, a coordenadora de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, delegada Larissa Magalhães, afirmou, em entrevista exclusiva à Rede Amazônica Acre, que o presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Nicolau Júnior (PP), recebeu dinheiro público em sua conta pessoal.
Conforme a Polícia Federal, na casa do presidente da Aleac foram encontrados em um cofre mais de R$ 120 mil, além de um cordão de ouro, listas de funcionários comissionados e outros documentos.
Ele já era um dos investigados na Operação Acúleo, que cumpriu 33 mandados judiciais em Rio Branco e Cruzeiro do Sul.
A ação teve como objetivo coletar novas provas para o inquérito que apura os crimes de fraude em licitação, lavagem de dinheiro, corrupção passiva e ativa, peculato, crime de responsabilidade de prefeito e organização criminosa.
No último dia 22, a Polícia Federal cumpriu 25 mandados de busca e apreensão em Rio Branco na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac); casa de servidores e ex-servidores. A Justiça também suspendeu a atividade pública de 10 servidores da Casa.
O deputado Manoel Moraes (PSB) também deve cumprir as medidas, mas não foi afastado. Segundo a PF, foi feito o pedido de prisão dos dois deputados, mas foi substituído por outras restrições, como proibição de conversarem entre si e de irem à repartição pública em que trabalham e, no caso do presidente da Casa, o afastamento.
Nicolau Junior disse que ficou sabendo do afastamento pela imprensa e que está se inteirando do caso para poder se posicionar. O G1 também tentou contato com a assessoria do deputado Morais e com ele mesmo, mas não conseguiu retorno até esta publicação.
Além disso, foram cumpridos mandados de busca e apreensão. Uma coletiva ainda na manhã desta quinta deve ocorrer para dar mais detalhes.
A organização criminosa, segundo a PF, de forma estruturada, praticava os crimes de lavagem de dinheiro, peculato, corrupção passiva e ativa na Assembleia Legislativa do estado do Acre.
“A operação visa coletar novos elementos de provas que possam corroborar, ratificar ou alterar as hipóteses criminais traçadas no decorrer da investigação”, informou a PF.
Mais de 50 policiais federais participam da operação, que faz alusão direta ao material apreendido no interior de cofre na casa de um dos investigados, por ocasião da deflagração da Operação Acúleo em setembro.
“Através da análise do conteúdo do cofre, foi possível identificar a atuação da suposta organização criminosa, com nítida divisão de tarefas entre seus integrantes e modo de agir sistematizado, que se utilizava da máquina pública e a interposição de pessoas para consecução de seus objetivos, incluindo a contratação de funcionários-fantasmas e do desvio de recursos públicos por intermédio de empresas privadas. Essa mesma estrutura também seria empregada na realização de atos de ocultação, dissimulação de movimentação, da origem e destino de valores, sendo chefiada, em tese, pelo atual chefe do Poder Legislativo do Acre”, informou a PF.
De acordo com a investigação, um assessor parlamentar efetuou dezenas de depósitos em espécie na conta de uma das empresas investigadas, em valores que ultrapassaram R$ 10 milhões, a referida pessoa jurídica apresenta entre seus sócios um familiar direto do parlamentar ao qual o servidor é vinculado.
A PF diz ainda que um dos sócios de uma outra pessoa jurídica investigada, que possui diversos contratos públicos, realizou mais de 250 depósitos em espécie na conta de sua empresa, grande parte de tais operações apresentam o valor de R$ 99 mil, caracterizando dessa forma, uma clara tentativa de se evitar que as transações fossem comunicadas à Unidade de Inteligência Financeira do Brasil (antigo COAF).
O total de depósitos em espécie durante o período analisado alcança o expressivo montante de aproximadamente R$ 30 milhões.
As investigações continuam.
'Rachadinha'
O Ministério Público Federal (MPF) informou que as investigações também apontam a possível contratação de servidores fantasmas, para a prática conhecida como “rachadinha” e irregularidades na execução de serviços à Aleac, que resultariam em fraude à licitação e posteriores repasses.
"Os fatos evidenciam a materialidade dos crimes de corrupção passiva e ativa e ainda, possivelmente, formação de organização criminosa, crimes punidos com penas superiores a 4 anos, além do delito de lavagem de dinheiro."
Outras operações
Em setembro, a coordenadora de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, delegada Larissa Magalhães, afirmou, em entrevista exclusiva à Rede Amazônica Acre, que o presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Nicolau Júnior (PP), recebeu dinheiro público em sua conta pessoal.
Conforme a Polícia Federal, na casa do presidente da Aleac foram encontrados em um cofre mais de R$ 120 mil, além de um cordão de ouro, listas de funcionários comissionados e outros documentos.
Ele já era um dos investigados na Operação Acúleo, que cumpriu 33 mandados judiciais em Rio Branco e Cruzeiro do Sul.
A ação teve como objetivo coletar novas provas para o inquérito que apura os crimes de fraude em licitação, lavagem de dinheiro, corrupção passiva e ativa, peculato, crime de responsabilidade de prefeito e organização criminosa.
No último dia 22, a Polícia Federal cumpriu 25 mandados de busca e apreensão em Rio Branco na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac); casa de servidores e ex-servidores. A Justiça também suspendeu a atividade pública de 10 servidores da Casa.
fonte g1.globo.com
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