Carlos do Basa é quem tem o melhor projeto político entre os demais candidatos. Não fala mal de seus adversários, envolve todas as camadas sociais em seus discursos e projeto de governo, faz uma campanha diferente de todas. Eu diria uma campanha saudável.
Isso tem sido comentado por muita gente. Pena que seu partido ainda está na superfície sem raiz de sustentação e sem adubo que favoreça seu crescimento. Seria um carro novo sem combustível para andar.
Seu vice, junto com o vice do Dindim, são os vices que mais somam votos na majoritária. O primeiro comício do PV foi bastante satisfatório para a turma verde.
Kiefer, o criador da terceira via pode ser a surpresa dessa eleição. Para seus adversários ele está brigando pelo terceiro lugar, não teria cacife para derrotar Francimar e Dindim.
Só que a história não é bem assim, Kiefer vem recebendo apoio dos petistas das alas do sindicato, de Juarez Leitão e alguns bandeiras verde que unidos somam mais de 100 votos. E se Francimar for pra degola na corte eleitoral acreana Kiefer é quem mais vai se beneficiar.
Não precisa ser nem um cientista político para notar que o Dindim sofre rejeição dentro da sua administração. Os descontentes procurarão mais pelo Kiefer do que pelo Francimar e o Carlos. Por essa razão, Kiefer tem os corredores livres para crescer. E está crescendo
Dindim começou sua campanha muito mal, talvez, em terceiro lugar, sua campanha não funcionava,era mal assessorada, campanha desorganizada, não decolava.
Depois que aplicou o asfalto, veio o festival do açaí, mudou o discurso, assumiu as rédeas e foi a campo. Daí em diante começou a pontuar. Foi, talvez, quem mais cresceu nos últimos 30 dias e já está colado.
Mesmo com esse crescimento, precisa somar mais uns oito pontos para ter chance de ganhar as eleições. Se a coligação tiver mais organização e todos falarem a mesmo língua aumenta muito suas chances.
Francimar Fernandes já não é mais o mesmo do início da campanha. Muitos fatores contribuíram para sua queda de rendimento. No início de sua campanha boatos de dentro do próprio partido dava conta que ele teria beirando 70% de aceitação popular. Hoje, o assunto mudou e, para muitos, sua campanha sofreu uma queda preocupante.
Uma das razões, segundo a opinião pública, são seus discursos agressivos (esculhambação) contra seus adversários. Para aqueles que convivem ao seu redor, isso é ótimo e todo mundo bate palmas. Só que os votos que ele precisa para se eleger não dependem só deles, mas sim, do povo que estão lá fora.
Na política é assim, quem está por cima e cai, é muito mais difícil voltar a subir do que quem começou por baixo. Mesmo assim, Francimar ainda teria alguns pontos na frente de seus concorrentes.
fonte radiofmfeijo.com
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