A
audiência de conciliação e instrução abrangeu a discussão sobre as
modificações introduzidas no texto do PCCR a ser enviado para votação na
Assembléia Legislativa do Estado.
A
audiência de instrução e conciliação realizada pelo Conselho Nacional
de Justiça no Tribunal de Justiça do Acre na sexta-feira (23),
envolvendo o Tribunal Pleno e o Sindicato dos Servidores do Poder
Judiciário, acertou a rediscussão do Plano de Cargos, Carreira e
Remuneração (PCCR) entre as partes e a suspensão da greve da categoria
até o dia 5 de dezembro, data estabelecida como parâmetro para o
cumprimento de uma agenda propositiva de negociações.
O acordo aconteceu após 4 horas de debates durante audiência conduzida pelo conselheiro do CNJ, Wellington Cabral Saraiva. Os desembargadores Adair Longuini (presidente), Samoel Evangelista (vice-presidente), Arquilau Melo (corregedor geral da Justiça), Eva Evangelista, Pedro Ranzi e Denise Bonfim participaram do encontro.
O acordo aconteceu após 4 horas de debates durante audiência conduzida pelo conselheiro do CNJ, Wellington Cabral Saraiva. Os desembargadores Adair Longuini (presidente), Samoel Evangelista (vice-presidente), Arquilau Melo (corregedor geral da Justiça), Eva Evangelista, Pedro Ranzi e Denise Bonfim participaram do encontro.
Também
estiveram presentes Israel Borges, Diretor Regional da Federação
Nacional dos Servidores do Judiciário nos Estados (Fenajud); o
presidente e o advogado do Sinspjac, Leuson Rangel e Antonio Ferreira,
respectivamente; o assessor jurídico da Associação dos Oficiais de
Justiça do Estado do Acre (Assojac), Luiz Barreto. Todos tiveram
oportunidade de se manifestar durante a audiência.
A audiência
A
audiência de conciliação e instrução abrangeu a discussão sobre as
modificações introduzidas no texto do PCCR a ser enviado para votação na
Assembléia Legislativa do Estado.
“O
CNJ não está aqui para substituir a gestão do Tribunal. Antes pelo
contrário, pretendemos aqui agir como um catalisador do diálogo, que
permita aperfeiçoar o debate e propiciar um entendimento que seja o
melhor possível para todos”, explicou o conselheiro Wellington Saraiva.
O desembargador-presidente Adair Longuini agradeceu ao conselheiro pela visita e destacou a intenção da atual administração do Tribunal.
“Queremos
agradecer ao conselheiro por ter se deslocado de Brasília até aqui, por
ser sensível a essa causa e colaborar conosco. Nosso desejo desde o
início foi elaborar um plano que garantisse melhorias para os servidores
e também para nossa instituição”, ressaltou.
Os
outros cinco desembargadores também fizeram suas explanações e
concordaram que seria possível ainda nessa audiência inicial chegar um
consenso que colocasse fim à paralisação dos servidores. O conselheiro
Wellington Saraiva é o relator do Pedido de Providências nº
0006683-63.2012.2.00.0000, de autoria do Sinspjac, que questiona as
alterações no texto do PCCR. Foi devido a esse questionamento que o
Sinspjac, e os oficiais de Justiça do Poder, representados pela Assojac,
encontravam-se em greve há mais de um mês e meio, desde o dia 5 de
outubro passado.
O que foi decidido
Após
ouvir todos as partes representadas, o conselheiro destacou que diante
das manifestações era possível concluir que o Tribunal se propôs a
analisar a curva de maturidade constante do plano 1; a superação da
votação do plano 2 efetivada pelo Pleno Administrativo do Tribunal de
Justiça; e que o TJAC irá rediscutir o plano aprovado e chegar à versão
com propostas que possam ser acatadas não só pelo membros do Tribunal,
como também pelo Sindicato.
O
presidente Adair Longuini propôs que ficasse designado para o próximo
dia 5 de dezembro, com a presença do conselheiro Wellington Saraiva, uma
nova reunião para deliberação final sobre a matéria.
A
decisão oficial de suspensão do movimento grevista aconteceu ainda na
noite de sexta-feira, no saguão do TJAC, onde servidores estavam
reunidos desde o início da tarde. Desse modo, o presidente do sindicato,
Leuson Rangel, convocou uma assembléia extraordinária para deliberar e
aprovar a proposta feita pelo CNJ.
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