Indígenas
das aldeias Igarapé Preto, Buenos Aires, Extrema, Boca do Canamari,
Kaiapuká e Sete Estrelas estão há quatro dias acampados na sede do
pólo-base de saúde indígena, situado à rua Padre Egídio, centro de Sena
Madureira.
A
manifestação tem por objetivo chamar a atenção das autoridades
competentes no que tange à questão da saúde indígena nas aldeias.
Além
dos medicamentos, os índios cobram também o envio de
rádios-comunicadores para as aldeias e uma embarcação para
transportá-los até a cidade/Foto: Duan Souza
Um
dos líderes do movimento, Aderaldo Jaminawá, disse em entrevista ao
Jornal Dimensão (Rádio Dimensão FM) de Sena Madureira, que no ano
passado durante uma reunião mantida em Rio Branco, representantes dessa
área prometeram melhorias, mas até agora não foi cumprido o acordo.
“Nós
é quem estamos comprando os medicamentos. Nosso protesto é pacífico,
mas só sairemos daqui quando obtivermos uma resposta satisfatória”,
frisou.
Além
dos medicamentos, os índios cobram também o envio de
rádios-comunicadores para as aldeias e uma embarcação para
transportá-los até a cidade.
A
manifestação começou com cerca de 60 pessoas, que trouxeram redes e
colchões de suas aldeias para permanecerem o tempo que for necessário.
No momento, o atendimento está suspenso no pólo-base de saúde indígena em Sena Madureira.
fonte
Agência ContilNet
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