Os atuais prefeitos poderão adquirir bens para solucionar os problemas
Os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE) aprovaram na
sessão de quinta-feira (7) o Ato Nº1 de 2013 alertando os prefeitos que
decretaram estado de emergência administrativa e financeira. Eles
deverão enviar em 72 horas para o Tribunal os documentos que motivaram a
publicação do decreto.
Segundo o presidente do TCE, Valmir Gomes Ribeiro, o objetivo é
verificar se o gestor não está cometendo abusos. “O ato é uma medida
preventiva, para garantir que toda a legislação seja obedecida. Não
estamos afirmando que há ilegalidades, mas queremos averiguar se tudo
está em conformidade com a lei”, detalhou o presidente do TCE.
Cinco prefeituras do Acre já decretaram estado de emergência
administrativa, entre elas estão Porto Acre, Sena Madureira, Santa Rosa
do Purus, Capixaba e Brasiléia, por isso deverão apresentar os
documentos exigidos pelo Tribunal. Com a decisão, os gestores terão que
apresentar o fundamento jurídico e os motivos que levaram a decretação
da emergência, além de instaurar tomada de contas especial da
administração do antigo prefeito, indicar as medidas judiciais tomadas
contra os prováveis prejuízos causados ao patrimônio público e
apresentar os supostos causadores das irregularidades.
O chefe do Ministério Público Especial de Contas, João Izidro de Melo
Neto, explicou que é de responsabilidade do gestor manter os serviços
públicos, mas em paralelo devem ser abertas licitações para a
contratação dos serviços como manda a legislação. Os atuais prefeitos
poderão adquirir bens ou serviços exclusivamente para solucionar os
problemas que motivaram a situação de emergência.
Freude Antunes do TCE
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