Essa proporção é menor em regiões como a Norte, onde há somente um médico para cada 1.000 habitantes — menos do que a metade da concentração no Sudeste, que possui 2,67 profissionais disponíveis para cada 1.000 pessoas. No Acre, por exemplo, em números absolutos, é 1,08 para cada 1.000 habitantes.
Esses dados fazem parte da Pesquisa Demografia Médica no Brasil 2: Cenários e Indicadores de Distribuição, desenvolvida pelo CFM em parceria com o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp).
O estado com maior número de médicos é São Paulo, com 110.473 profissionais. Rio de Janeiro vem a seguir, com 58.782. O estado com o menor número de profissionais é Roraima (646).
Em números absolutos, a unidade federativa com menor número de médicos por habitante é o Maranhão (0,71), seguido por Pará (0,84), Amapá (0,95), Piauí (1,05), Acre (1,08) e Amazonas (1,12).
A má distribuição dos médicos acontece também entre as capitais. Entre todas as capitais do Brasil, apenas Rio Branco e Macapá apresentam uma razão de médicos por habitantes menor do que a média do Brasil (1,91 e 1,38 médicos por 1.000 pessoas, respectivamente).
Crescimento
Segundo o levantamento, o número de médicos em atividade no Brasil chegou a 388.015 em outubro de 2012 — 557,72% a mais do que em 1970. Desse total, 215 mil atendem pelo SUS. A taxa de crescimento da população brasileira nesse período foi de 101,84%.
O estudo atribuiu esse aumento do número de profissionais em exercício a uma série de fatores, entre elas a abertura de muitos cursos novos de medicina e uma maior longevidade dos próprios profissionais, que hoje trabalham durante mais anos do que anteriormente.
0 Comentários
Caros Leitores do Giro Feijó a seção de comentários e para quem quiser falar sobre as noticias aqui postadas ou quem tiver alguma reclamação , matéria e informação que queira nos passar, fica aqui este espaço aberto a toda a população.
Observação: nos do Giro feijo não nos responsabilizamos por comentarios de natureza ofensiva contra cidadãos ou politicos