A gestora pública Maria de Fátima Ferreira da Costa foi brutalmente espancada no final da tarde do ultimo domingo (30) e acusa o seu companheiro, o diretor da Secretaria de Planejamento (Seplan), Alexandre de Souza Tostes pela agressão.
De acordo com declarações da vítima, eles estavam na casa de amigos quando ela fez um comentário que não agradou Alexandre Tostes, bastante irritado o acusado teria segurado com força a esposa pelo braço e aplicados vários chutes em suas pernas, em seguida saiu arrastando-a até o carro.
Em casa, Fátima afirma que as agressões continuaram até que Alexandre Tostes desferiu um soco em seu rosto que a fez desmaiar por alguns segundos. Enquanto estava caída no chão a vítima foi agredida a chutas nas pernas e nas costas. A mulher disse que só se livrou das agressões quando conseguiu correr e se trancar dentro de seu carro, foi neste momento que com um telefone celular ligou para a polícia por meio do número de emergência 190.
Fátima relatou a reportagem de ac24horas os minutos de horror que passou nas mãos de seu agressor. Ela disse que o marido repetiu por várias vezes que não adiantava ela chamar a polícia, pois ele tinha influencia no Governo estadual e gozava da confiança do governador e que nada iria lhe acontecer.
“Foi horrível, por conta de um comentário e ele me agrediu desta forma, parecia um monstro, um louco, ele dizia que não adiantava eu pedir ajuda dos meus ‘amiguinhos’ da Polícia Civil, pois ele era assessor do Governador, que tem influencia no Governo do Acre e que é o responsável por todos os projetos do Acre e que eu não era nada, por isso nada aconteceria com ele”, disse a vítima enquanto aguardava atendimento para realização do exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML).
Alexandre Tostes foi preso em flagrantes e encaminhado a Delegacia Especializada em Atendimento a Mulher (Deam), quando chegou no local três advogados já o aguardavam. Maria de Fátima teme que por conta da influencia que o marido tem no meio do Governo Estadual ele seja liberado e algo de pior possa acontecer com ela.
“Ele tem que pagar pelo que ele fez, mas tenho medo que ele não seja preso e venha atrás de mim novamente, até os policiais que atenderam a ocorrência e o levaram para a delegacia foram dispensados, não prestaram depoimento e até o momento em que eu estava na delegacia ninguém da Deam tinha conseguido localiza-los”, disse.
De acordo com a vítima seu marido tem muita influencia no meio do Poder Executivo e recentemente apareceu em algumas interceptações telefônicas durante as investigações da Operação G7 da Polícia Federal.
fonte As informações são do ac24horas, por Gleydison Meireles.
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