Governo volta atrás em acordo e greve deve se intensificar, diz Sinteac

Greve Educação Acre (Foto: Veriana Ribeiro / G1)
Entrando no 11º dia de greve, profissionais da educação anunciaram durante assembleia realizada nesta sexta-feira (05) a intensificação do movimento grevista. Em seu discurso, o presidente do Sindicato dos Professores Licenciados do Acre (Sinteac), João Sandim, afirmou que o governo voltou atrás em acordos já estabelecidos em negociações anteriores e a categoria 'retornou à estaca zero'.
"Infelizmente o governo radicalizou. Ontem, em reunião de negociação, o governo resolveu retirar tudo que já tínhamos avançado, porque a categoria não aceitou que fosse cumprido somente em 2014. Queremos para este ano", afirmou Sandim. Ele acrescentou ainda que os profissionais têm o direito de recusar. Por isso, cada ponto é colocado pelo sindicato em votação com os demais trabalhadores da educação.  
Os pontos retirados do acordo, segundo o presidente, todos dizem respeito ao aumento salarial. Trata-se da chamada 'puladinha extra', a isonomia dos provisórios e o reenquadramento dos professores. "O governo alega não ter dinheiro, mas não acreditamos nisso. A ideia agora fortalecer ainda mais o movimento ", explicou       .
A partir de segunda-feira (8,) o comando de greve junto com os sindicatos começam a elaborar uma nova proposta. "Se a nova proposta não for aceita, vamos acampar dentro da Secretaria de Educação. Se ainda assim não avançarmos, vamos para a Casa Rosada. Eles vão ter que nos encarar todos os dias", enfatizou Sandim.

Procurado pelo G1, o secretário Daniel Santana disse que esta é a dinâmica natural das negociações. "Se a categoria não aprova, o governo retira as propostas", afirmou.

Em nota, o secretário explica que "a equipe de negociação do Governo reiterou que, diante do cenário de instabilidade quanto a arrecadação das receitas tributárias, bem como do ambiente de retração da economia, não seria possível, sob nenhuma hipótese, a concessão do aumento e tampouco a implementação das demais propostas no ano de 2013".  
fonte g1

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