Após morte cerebral, mãe é mantida com aparelhos até nascimento do bebê

O bebê se desenvolve normalmente apesar da situação; médicos aguardam até que sejam completadas 34 semanas de gravidez

Uma mulher grávida que sofreu morte cerebral tem sido mantida viva com aparelhos em hospital no Canadá. Segundo reportagem da CNN, o marido de Robyn Benson e os médicos decidiram deixar os aparelhos ligados depois que constataram que o bebê se desenvolvia normalmente. Iver, como será chamado, tem grandes chances de nascer saudável através de uma cesariana.
Robyn está grávida de um menino e está respirando por aparelhos há mais de um mês. Os médicos esperam manter o bebê se desenvolvendo por mais sete semanas Foto: Reprodução
Robyn está grávida de um menino e está respirando por aparelhos há mais de um mês. Os médicos esperam manter o bebê se desenvolvendo por mais sete semanas
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O marido de Robyn disse estar vivendo um momento difícil à espera do nascimento do filho e a morte de sua esposa Foto: Reprodução
O marido de Robyn disse estar vivendo um momento difícil à espera do nascimento do filho e a morte de sua esposa
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No natal passado, Robyn sentiu uma forte dor de cabeça e pediu para o marido buscar um remédio na farmácia. Ao chegar em casa, localizada em Victoria, no Estado de British Columbia, Dylan Benson encontrou a esposa desacordada. No hospital, os médicos diagnosticaram que Robyn havia tido uma hemorragia seguida da morte cerebral.
Tudo isso aconteceu há cinco semanas e, de lá pra cá, Iver cresceu e se desenvolveu. De acordo com a CNN, as chances de ele sobreviver sem sequelas são maiores que 80% - e elas crescem a cada dia. Os médicos querem esperar mais 7 semanas para fazer a cesariana, completando os 9 meses de gestação.
Uma comunidade nas redes sociais divulga o caso de Iver e já arrecadou milhares de dólares para os cuidados com o menino Foto: Reprodução
Uma comunidade nas redes sociais divulga o caso de Iver e já arrecadou milhares de dólares para os cuidados com o menino
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Pessoas se comoveram com a história do pequeno Iver e, por meio de uma comunidade online, arrecadaram mais de US$ 75 mil para os cuidados necessários da criança. 
O caso de Robyn Benson se assemelha a outro divulgado no final do ano passado, da grávida Marlise Munhoz, do Texas, que sofreu uma embolia pulmonar e foi mantida viva por um mês com aparelhos.
No entanto, no caso de Marlise, o marido Erick quis que os ventiladores que a mantinham respirando fossem desligados, depois de os médicos descobrirem que o feto não estava se desenvolvendo normalmente, apresentando problemas múltiplos, inclusive uma deformação cardíaca.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/