O Conselho Regional de Educação Física Seccional Acre (Cref) fez uma fiscalização nos municípios acreanos de Cruzeiro do Sul, Tarauacá, Feijó e Sena Madureira. O objetivo do Conselho é identificar academias que estão na informalidade. Ao menos cinco empresas foram fechadas esta semana, sendo quatro em Cruzeiro do Sul e uma em Tarauacá. Além da ausência de profissionais capacitados para atuar como orientador físico, foi identificado também pela Vigilância Sanitária, que acompanhou a fiscalização, a falta de Alvará Sanitário nos estabelecimentos, além da falta de higiene. Em algumas academias, existia apenas um único banheiro para homens e mulheres. Outra irregularidade identificada foi a falta de manutenção de alguns aparelhos. Segundo a coordenadora do Cref Seccional Acre, Chirlei Santos, alguns aparelhos estavam enferrujados e a academia não disponibilizava material para esterilização. De acordo com a coordenadora, a falta de um profissional da educação física habilitado para atuar como orientador nas academias é algo grave, o que pode comprometer a saúde das pessoas “Quem frequenta uma academia com instrutor leigo, pode sofrer problemas sérios de saúde, que vão desde fratura a desvio de postura no corpo. Uma pessoa que não tem conhecimento nesta área, não vai saber ensinar os exercícios corretos, e em vez de ajudar, ele prejudica a pessoa”, orienta a coordenadora. As empresas lacradas terão 30 dias para se regularizar junto ao Conselho e contratar um profissional que tenha o registro no Cref. O descumprimento, segundo a coordenadora, pode resultar no fechamento definitivo da empresa e a prisão de quem estiver exercendo de forma ilegal a profissão de educador físico em academias. “O exercício ilegal da profissão é crime com pena de três meses a seis anos de reclusão, quem desobedecer a lei vai responder na Justiça”, afirma. Ainda de acordo com a representante do Conselho, a fiscalização vai continuar no interior do estado após o Carnaval. Os próximos municípios a serem fiscalizados são Mâncio Lima e Rodrigues Alves, no Vale do Juruá. As prefeituras também foram orientadas a não contratar pessoas que não estejam inscritas no Conselho Regional de Educação Física, para atua nas academias populares, sob pena de multa e até perder recursos do Governo Federal. fonte g1