A Polícia Rodoviária Federal (PRF) interditou, no início da noite desta quarta-feira (19), um trecho da BR-364, no km 871, em Rondônia. A via é a única ligação, por via terrestre, do Acre ao estado de Rondônia. A medida foi tomada por questões de segurança e ocorre por causa da cheia do Rio Madeira, que está com 17,88 m.
De acordo com o inspetor da Polícia Rodoviária Federal do Acre (PRF-AC), Nelis Newton, a interdição só ocorre no período noturno e após uma avaliação, a BR deve ser liberada pela manhã. "Ás 6h (no Acre) o acesso será liberado novamente. Está interditado o trecho em que a água está passando sobre a pista. Por questões de segurança, a PRF resolveu interditar a BR durante a noite e liberar novamente pela manhã", informa.
Para que haja a liberação da via, a PRF irá fazer uma avaliação na manhã da quinta-feira (20). "Iremos fazer uma avaliação para saber se o nível da água subiu ou não, se houve alguma situação que justifique a interdição durante o dia, caso contrário, o tráfego será liberado a partir das 6h. O restante do trecho tem condição de trânsito, só não vai passar para Rondônia", afirma.
O Rio Madeira atingiu a cota recorde e chegou a 17,88 metros na tarde desta quarta. A lâmina d'água, segundo a PRF, está 50 centímetros acima do nível do asfalto e há forte correnteza. O trecho que está alagado fica a 158 quilômetros de Porto Velho, na altura do distrito de Velha Mutum.
O trecho da BR-364, que liga os Estados do Acre e Rondônia foi liberado na manhã desta quinta-feira, 20, pela Policia Rodoviária Federal (PRF). Toda a região recebeu nova sinalização temporária.
A estrada teve o tráfego interditado na tarde da última terça-feira, 18, após ser atingida pelas águas do Rio Madeira, que transborda naquele Estado. De acordo com a Defesa Civil um dos pontos que mais apresenta problemas está na altura do quilômetro 882, no perímetro do território de Mutum-Paraná e Jacy-Paraná.
Toda a extensão problemática da Rodovia está sob análise da PRF. De acordo com o órgão, novas áreas já estão sendo atingidas, porém a passagem de veículos ainda é admitida, sem muitas dificuldades.
A chefia da Instituição, bem como os órgão de comunicação, pedem que os condutores tenham muito cuidado ao atravessar as áreas críticas. Os gestores também solicitam que a viagem só seja feita quando for realmente necessário, a fim de evitar grandes transtornos no trajeto.