Familiares da vítima, Antonio Carlos Sousa da Silva, 25 anos, solteiro e agricultor que foi assassinado na madrugada do último dia 24 no Seringal Riachuelo, alto Rio Envira com 05 facadas procuraram a imprensa para fazer denúncias, segundo eles, contra o delegado que não prendeu os assassinos que vieram se entregar e contra o descaso dentro do hospital de Feijó.
Parentes e testemunhas contam que o jovem e seus irmão foram convidados para participar de uma festa na casa de um senhor conhecido por Rostênio, onde logo no início da noite a festa começou e só foi interrompida às 03h00 da madrugada quando a confusão começou.
As testemunhas contam que nessa hora, o dono da casa, Rostenio, acompanhado de um comparsa conhecido por Bené, chamaram a vítima para tomar umas doses de pinga que estava guardada dentro de um pequeno quarto. Quando a vítima entrou, o dono da casa teria fechado a porta por dentro e junto com seu comparsa começaram a esfaquear a vítima.
Nesse momento, por conta dos barulhos e dos gritos da vítima pedindo socorro trancado dentro do quarto com os assassinos a festa parou e um irmão da vítima que também estava no local arrombou a porta onde encontrou seu irmão vindo a seu encontro banhado de sangue e parte de suas vísceras saindo e penduradas pelas profundas. Mesmo assim, os criminosos queriam dar a facada de misericórdia, o intento só não aconteceu porque a vítima, mesmo entre a vida e a morte, jogou-se de cima do assoalho caindo embaixo dentro da lama.
Enquanto seu irmão tentava lhe socorrer pedindo ajuda dos presentes à festa recomeçou como se nada tivesse acontecido. Enquanto isso, no terreiro, o homem agonizava entre a vida e a morte as vísceras de fora pedindo socorro.
O dia já vinha raiando quando uma turma resolveu transportar a vitima que ainda estava com vida para a cidade para tentar salvar a sua vida. A viagem demorou 10 horas na chuva e no Sol até chegar ao porto de Feijó.
Encaminhado ao hospital, os médicos fizeram a limpeza dos ferimentos, colocaram as vísceras no lugar, fizeram alguns curativos e depois falaram para os parentes que o paciente não corria riscos de vida, apesar da situação critica.
Horas depois, uma das irmãs da vítima perguntou ao médico de plantão porque que eles não faziam operação para salvar seu irmão. O médico só respondeu que o hospital não tinha anestesista e muito menos anestesias. Pouco tempo depois o agricultor faleceu vítimas das profundas facadas recebidas por todo corpo
Revoltada a família procurou a imprensa para denunciar que os assassinos do jovem agricultor vieram para a cidade depois de 24 horas e, acompanhado de um advogado foram à delegacia para se entregar. Mas, depois de ouvidos, o delegado os liberou para responderem as acusações em liberdade. Essa matéria foi feita baseada nos relatos dos parentes da vítima e no depoimento de algumas testemunhas do crime.
fonte www.radiofmfeijo.com