O brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, 53 anos, poderá escolher se irá morrer de pé ou sentado, com olhos vendados ou não. Ele será executado às 15 horas deste sábado (domingo pelo fuso horário de Jacarta), por um pelotão de fuzilamento junto a outros cinco prisioneiros, na Indonésia. O grupo foi acusado de delitos relacionados com drogas e, mesmo depois de um pedido de clemência feito pela presidente Dilma, todos foram condenados à morte, inclusive Marco.
Segundo a constituição da Indonésia, todos os prisioneiros condenados à morte são submetidos a um pelotão de fuzilamento composto por 12 pessoas. Aos condenados, fica a escolha de ficar em pé ou sentado e de ter o rosto coberto por venda ou capuz.
Das 12 pessoas, apenas três carregarão fuzis com munição real. Os outros nove são carregados com espaços em branco. Os tiros são disparados de uma distância de cinco a dez metros.
Se, após os tiros, o prisioneiro ainda mostrar sinais de vida, o atirador dispara um último tiro em sua cabeça. Além disso, por lei, a execução é feita fora da vista do público.
O brasileiro trabalhava como instrutor de voo livre e foi preso em agosto de 2003 após tentar entrar na Indonésia pelo aeroporto de Jacarta com 13,4 quilos de cocaína escondidos em uma asa delta desmontada.
Além do brasileiro, outros quatro estrangeiros da Nigéria, Malaui, Vietnã e Holanda também serão executados.
A Indonésia retomou as execuções em 2013 depois de um intervalo de cinco anos sem aplicá-la. Em 2014, ninguém foi executado no país. As primeiras execuções de 2015 seriam aplicadas neste sábado, mas foram adiadas para domingo.
fonte terra