Doze testemunhas devem ser ouvidas em novo processo da Operação G-7

Ao menos 12 testemunhas da Operação G-7, que investiga fraudes em licitações públicas, estão sendo ouvidas, nesta quarta-feira (31), na 3ª Vara da Justiça Federal. O inquérito inicial, segundo a Justiça, por ser muito grande, foi desmembrado por licitação/empresa, gerando um novo processo. Ao menos 19 pessoas são acusadas.
Nesta quarta, uma testemunha de acusação e cinco de defesa foram ouvidas pela manhã em audiências de instrução. A previsão é que mais seis pessoas prestem depoimento até o fim do dia.
O objetivo das audiências, de acordo com a Justiça Federal, é inquirir as testemunhas para depois interrogar os acusados como previsto no Código de Processo Penal. Ainda segundo a Justiça, na quinta-feira (1) começa a fase de interrogatórios e quatro acusados serão ouvidos pela manhã e outros quatro no período da tarde. As audiências de instrução e julgamento de 19 acusados pela Operação G-7  tiveram início no dia 15 de agosto.
A 3ª Vara informou que as audiências são abertas e ocorrem nos turnos da manhã e tarde, com exceção do final de semana, em Rio Branco. Conforme a decisão, o trabalho é feito por não haver "causa justificadora da absolvição sumária" dos envolvidos e para que a investigação "continue para fins de dilação probatória".
Entenda o caso
Em maio de 2013, a Polícia Federal deflagrou a Operação G-7, que investiga fraudes em licitações públicas. Na época, foram cumpridos 34 mandados de busca e apreensão e 15 de prisão. Chegaram a ser presos na época servidores públicos, secretários e empreiteiros
De acordo com as investigações da Polícia Federal, sete construtoras estavam sendo investigadas desde 2011 sob suspeita de atuar em conjunto para fraudar licitações em obras públicas.
O esquema se dava da seguinte forma: as construtoras simulavam concorrer entre si, com a finalidade de uma delas vencer o processo licitatório. Os concorrentes que se recusassem a participar eram eliminados pelo grupo ainda na fase de habilitação.
Em 20 de março de 2015, o juiz federal Jair Araújo Facundes, da 3ª Vara, determinou o desindiciamento de sete suspeitos de envolvimento em esquema. Na ocasião, Facundes enfatizou que a ação não significava o fim das investigações
fonte   g1.globo.com
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