A capital do Acre, Rio Branco, vem passando por uma grave crise no sistema penitenciário devido à rivalidade entre duas facções que ocasionou rebeliões, ataques a presídios e uma onda de execuções. O estopim dessa guerra foi na noite desta quinta-feira (20), quando os presos se rebelaram e tomaram conta de três pavilhões da FOC. Agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) entraram na unidade e, inicialmente, conseguiram retomar os pavilhões
L e K. O Pavilhão J foi o último a ser controlado.
Após a rebelião, o governador do Acre, Tião Viana, chegou a informar que estava em negociação para que o Estado recebesse do Ministério da Justiça o valor de R$ 3 milhões para ações nos presídio do Acre. Nesta sexta (21), o ministério confirmou que os repassses devem ser de R$ 3,2 milhões. Os valores
- Central de Monitoramento Eletrônica - R$ 1.036.316, 68
- Central de Alternativas Penais: R$ 1.744.940,11
- Unidades. Básicas de Saúde: R$ 432.856,14
- Total: 3,2 milhões
Nem o governo do Acre e nem o ministério confirmaram a data que esses recursos devem ser liberados.
"O governo fez tratativa com o ministério da justiça e o órgão assinalou que vai repassar os R$ 3 milhões para as medidas de segurança, mas a data não confirmada", disse o governador.
Briga de facções no Acre
Desde domingo (16), o Acre registra uma onda de execuções. O estopim dessa guerra aconteceu na noite de terça-feira (18), quando ao menos 25 criminosos de um grupo organizado armaram uma emboscada para matar presos do semiaberto ligados a uma facção rival. Quatro pessoas foram feridas e apenas um criminoso preso.
O ataque aconteceu na Unidade Prisional 4 (UP4), quando os presos voltavam para dormir na unidade. No dia seguinte, o governo acionou 500 homens do Exército, destes 200 ficaram em Rio Branco e o restante em cidades da fronteira. Além disso, os 380 da chamada "Papudinha" foram liberados do pernoite até esta sexta-feira (21).
O presídio Francisco d'Oliveira Conde (FOC) também registrou um início de motim na quarta (19). O motim iniciou no pavilhão I, conhecido como "Chapão", onde ficam os sentenciados. A assessoria do Iapen confirmou que um grupo de presos começou a bater nas grades e a gritar, mas a situação foi contida a tempo. A visita íntima foi suspensa devido ao ataque registrado na noite anterior.
Na quinta-feira (20), uma briga durante o banho de sol no FOC deixou um ferido em Rio Branco. A Secretaria de Segurança Pública do Acre (Sesp-AC) informou que os presos usaram estoques durante a confusão no pátio da unidade.
No mesmo dia, durante a entrega de marmitas no presídio, os presos se rebelaram e tomaram conta de três pavilhões da FOC. Agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) entraram na unidade e, inicialmente, conseguiram retomar os pavilhões L e K. O Pavilhão J foi o último a ser controlado.
No total, quatro presos morreram. Um chegou a ser socorrido no Hospital de Urgência e Emergência, mas não resistiu. Além disso, 19 ficaram feridos. Na manhã desta sexta, a sede do Instituto Médico Legal (IML) ficou movimentada familiares para o reconhecimento dos corpos estão separados da seguinte forma, segundo o Ministério da Justiça:
L e K. O Pavilhão J foi o último a ser controlado.
Após a rebelião, o governador do Acre, Tião Viana, chegou a informar que estava em negociação para que o Estado recebesse do Ministério da Justiça o valor de R$ 3 milhões para ações nos presídio do Acre. Nesta sexta (21), o ministério confirmou que os repassses devem ser de R$ 3,2 milhões. Os valores
- Central de Monitoramento Eletrônica - R$ 1.036.316, 68
- Central de Alternativas Penais: R$ 1.744.940,11
- Unidades. Básicas de Saúde: R$ 432.856,14
- Total: 3,2 milhões
Nem o governo do Acre e nem o ministério confirmaram a data que esses recursos devem ser liberados.
"O governo fez tratativa com o ministério da justiça e o órgão assinalou que vai repassar os R$ 3 milhões para as medidas de segurança, mas a data não confirmada", disse o governador.
Briga de facções no Acre
Desde domingo (16), o Acre registra uma onda de execuções. O estopim dessa guerra aconteceu na noite de terça-feira (18), quando ao menos 25 criminosos de um grupo organizado armaram uma emboscada para matar presos do semiaberto ligados a uma facção rival. Quatro pessoas foram feridas e apenas um criminoso preso.
O ataque aconteceu na Unidade Prisional 4 (UP4), quando os presos voltavam para dormir na unidade. No dia seguinte, o governo acionou 500 homens do Exército, destes 200 ficaram em Rio Branco e o restante em cidades da fronteira. Além disso, os 380 da chamada "Papudinha" foram liberados do pernoite até esta sexta-feira (21).
O presídio Francisco d'Oliveira Conde (FOC) também registrou um início de motim na quarta (19). O motim iniciou no pavilhão I, conhecido como "Chapão", onde ficam os sentenciados. A assessoria do Iapen confirmou que um grupo de presos começou a bater nas grades e a gritar, mas a situação foi contida a tempo. A visita íntima foi suspensa devido ao ataque registrado na noite anterior.
Na quinta-feira (20), uma briga durante o banho de sol no FOC deixou um ferido em Rio Branco. A Secretaria de Segurança Pública do Acre (Sesp-AC) informou que os presos usaram estoques durante a confusão no pátio da unidade.
No mesmo dia, durante a entrega de marmitas no presídio, os presos se rebelaram e tomaram conta de três pavilhões da FOC. Agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) entraram na unidade e, inicialmente, conseguiram retomar os pavilhões L e K. O Pavilhão J foi o último a ser controlado.
No total, quatro presos morreram. Um chegou a ser socorrido no Hospital de Urgência e Emergência, mas não resistiu. Além disso, 19 ficaram feridos. Na manhã desta sexta, a sede do Instituto Médico Legal (IML) ficou movimentada familiares para o reconhecimento dos corpos estão separados da seguinte forma, segundo o Ministério da Justiça:
fonte g1.globo.com
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