Governo chinês quer limitar gastos de times com contratações

A adinistração Geral do Esporte da China, órgão do governo do país que regulamenta os esportes, criticou nesta quinta-feira os altos gastos dos clubes de futebol para contratar jogadores estrangeiros e ameaçou impôr limitações.
No site da entidade as contratações são chamadas de "despesas irracionais", e é apontada a necessidade do estabelecimento de um teto, tanto nas transferências, como nos salários pagos a astros internacionais.
O Shanghai Shenhua, por exemplo, pagará 38 milhões de euros (R$ 128,5 milhões) por ano ao atacante argentino Carlos Tévez. Já o rival Shanghai SIPG desembolsou 60 milhões de euros (R$ 203 milhões) para tirar Oscar do Chelsea.
Nos últimos dias, diversos rumores surgiram na imprensa mundial sobre a possibilidade de um clube da China investir, inclusive, para contratar o argentino Lionel Messi, do Barcelona, ou o português Cristiano Ronaldo, do Real Madrid.
No texto divulgado hoje, a administração esportiva estatal aponta como consequência do reaquecimento excessivo do mercado de transferências no país, a compra de clubes europeus por empresários do país, como no caso de Milan, Inter de Milão e Aston Villa.
Além da possibilidade de estabelecimento de um teto, o órgão ainda sugere que os times que mais gastem nas janelas de transferência, paguem valores maiores para o desenvolvimento de jovens atletas.
Nos últimos anos, o governo da China colocou em prática um ambicioso programa para transformar o futebol local em um dos melhores do mundo, no entanto, a crítica é que o dinheiro empenhado está sendo utilizado para atrair estrelas internacionais e não formar jogadores no país
fonte epores.terra.co

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