“Milhares de justificativas, mas nenhuma ação concreta”, diz líder indígena sobre buracos na BR-364

O líder indígena Tashka Peshaho Yawanawa denunciou na manhã desta terça-feira (17) as condições ruins da rodovia BR-364 no trecho entre as cidades de Feijó e Tarauacá. Segundo ele, os atoleiros vêm causando prejuízos para a população, por isso cobrou ação por parte dos governantes. O diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no Acre, Tiago Caetano, prometeu fortalecer as ações, mas reconheceu as dificuldades por conta das fortes chuvas.
Tashka comentou que a cada dia tem aumentado os problemas para quem necessita se deslocar pela BR-364. Ele classificou como “um pesadelo viajar pela BR”. O líder indígena disse ter ficado retido em um trecho por várias horas. “Ficamos presos atrás de caminhões atolados entre Tarauacá e Feijo. Existem várias justificativas para isso por parte dos governantes, no entanto, nenhuma ação concreta para solucionar este problema”, comentou.
Tiago Caetano informou ter sido uma luta diária e constante para manter a rodovia aberta, mas reconheceu existirem circunstâncias complicadoras, como as fortes chuvas na região. Tiago revelou haver dois engenheiros no trecho fazendo um mapeamento dos pontos e cinco equipes trabalhando nos reparos.
“Em um mês atendemos 40 pontos de atoleiros e tapamos mais de 200 buracos, mas a cada semana são mais 50 pontos novos. Temos especialistas chegando esta semana e pretendemos ampliar para oito equipes e reduzir estes problemas. Infelizmente precisamos pedir um pouco de paciência, pois a solução virá somente a partir do próximo ano”, informou Tiago.
O Dnit informou ser a principal luta no momento para evitar o fechamento da estrada e tão logo sabem dos problemas, deslocam equipes para tentar resolver. “Em Feijó o trecho crítico agora é no km seis e desde segunda já estamos trabalhando no local”, destacou.
fonte  contilnetnoticias.com

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