O Conselho Regional de Medicina acionou o Ministério Público para que obrigue o governo do estado a adotar medidas emergenciais no hospital de Feijó.

Pote de plástico substitui o respiradouro para recém nascidos
O Conselho Regional de Medicina acionou o Ministério Público para que obrigue o governo do estado a adotar medidas emergenciais no hospital de Feijó.
A situação do hospital do município foi considerada tão grave que o CRM pulou a fase burocrática onde normalmente os relatórios de visitas às unidades saúde são enviados à Sesacre, dando prazo de 60 dias para que esta adote as providências. “Detectaram-se problemas muito sérios lá, acima do que a gente costuma encontrar em fiscalizações.” Disse o presidente do CRM, Virgílio Prado.
Além da sujeira e más condições de trabalho, os médicos afirmam que o hospital não dispõe de medicamentos básicos. O aparelho de raio-x está dentro de caixas num almoxarifado há 2 anos, aguardando instalação. Desfibrilador e laringoscópio, não têm condições de uso. Lençóis, roupas de cirurgias rasgados e um pote de plástico substitui o respiradouro para recém nascidos.
“Nós vamos solicitar uma reunião com a Secretaria de Saúde com presença do Ministério Público, e vamos pedir a Secretaria de Saúde resoluções emergenciais para esta questão.”
Nota do hospital
A gerência do hospital geral de Feijó divulgou uma nota informando que sobre a falta de medicamentos, a unidade está aguardando o fornecedor realizar a entrega.
O hospital também informou que o aparelho de eletrocardiograma da unidade está em perfeito estado para realização de exames. “Ocorre que, como em outras unidades de saúde país a fora, há falta de profissionais especializados para realização de laudo médico, neste caso, cardiologista.”
Acerca do desfibrilador, o hospital esclarece que foi encaminhado solicitação de reparo a Secretaria de Saúde do Acre. Já o setor de raio-x, a unidade dispõe de uma sala, em perfeito estado, reformada para receber o aparelho de raio-x, aguardando somente a empresa fazer a instalação do aparelho. E, ainda segundo a direção do hospital, as roupas cirúrgicas utilizadas pelos profissionais estão em bom estado de conservação e passam por constante processo de esterilização para evitar contaminações.
fonte www.agazeta.net

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