Ao G1, a Secretaria de Saúde disse que vai apurar o caso e tomar providências, caso seja comprovada negligência. A pasta afirma ainda que a unidade do Jordão dispõe de todo o material para prestar assistência aos pacientes e que o parto em questão foi bem sucedido, sendo que a mãe e o bebê estão bem.
“Quanto ao uso do avental improvisado pela médica, trata-se de uma situação pontual em decorrência de uma falha na comunicação entre as equipes plantonistas da unidade. Contudo, ressalta-se que a atitude da médica, embora não seja correta e tampouco recomendada pela gestão da Sesacre, foi pensando na agilidade do atendimento, uma vez que a paciente já estava em trabalho avançado de parto”, argumentou em nota.
A funcionária da unidade conta o ocorrido. "Estávamos no plantão, a mãe precisava fazer o parto e tivemos que improvisar, não tinha jeito. Essa foi a maneira que a gente encontrou de proteger a paciente. A gente já sabia que não tinha, porque isso é o mínimo dos problemas que existem na unidade".
Essa não é a primeira vez que médicos e enfermeiros usam a criatividade, segundo a mulher. Ela diz que em outra situação tiveram de cortar e reduzir um catéter adulto para usar em um recém-nascido. A funcionária alega condições precárias de trabalho e afirma que faltam macas, antibióticos e até gazes.
"Nessas situações a gente sempre dá um jeito, infelizmente é tudo improvisado. Se for um caso grave, é preciso esperar o atendimento aéreo e, até chegar, ficamos revezando os cuidados com o paciente. Trabalhamos com a sorte de Deus", lamenta.
Confira na íntegra a nota da Sesacre:
"Sobre a suposta falta de material hospitalar, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) esclarece que a Unidade Mista de Jordão dispõe, em seu almoxarifado, de todos os insumos necessários para funcionamento assistencial e operacional.
Quanto ao uso do avental improvisado pela médica, trata-se de uma situação pontual em decorrência de uma falha na comunicação entre as equipes plantonistas da unidade. Contudo, ressalta-se que a atitude da médica, embora não seja correta e tampouco recomendada pela gestão da Sesacre, foi pensando na agilidade do atendimento, uma vez que a paciente já estava em trabalho avançado de parto.
É importante ressaltar que o parto foi bem sucedido e a mãe e o bebê estão bem de saúde, aguardando alta médica.
A Sesacre irá apurar os fatos e, caso seja comprovado alguma negligência, tomará as devidas providencias".
fonte g1.globo.com
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