A questão é que para que o Windows 10 possa rodar satisfatoriamente em processadores ARM, como os chipsets Snapdragon da Qualcomm, é necessário garantir que os softwares desenvolvidos para a arquitetura x86, da Intel, funcionem. Isso inclui os aplicativos tradicionais para Windows, que existem há décadas, como o Chrome e o Photoshop, que não são distribuídos pela Windows Store.
O problema é que para fazer isso funcionar, é necessário que os processadores ARM sejam capazes de emular a arquitetura x86, e a Intel julga que isso fere as suas propriedades intelectuais, e pode levar essa disputa aos tribunais. “Nós não recebemos bem a infrações de nossas patentes, e esperamos que as outras companhias continuem a respeitar os direitos de propriedades intelectuais da Intel”, afirma o advogado-chefe da Intel Richard A. Uhlig.
O texto publicado no blog da Intel mostra que a empresa fala sério sobre barrar a emulação da arquitetura x86. “Emulação não é uma tecnologia nova, e a Transmeta foi a última empresa notável a afirmar ter produzido um processador compatível com x86 usando técnicas de emulação”, acrescentando que na ocasião a Intel acionou a empresa judicialmente para proteger suas patentes, e que não é por um acaso que a Transmeta saiu do negócio de processadores há uma década.
A questão é que a Qualcomm não é Transmeta, mas é um conglomerado muito maior, que tem ao seu lado a gigante Microsoft. Rodar o Windows em processadores ARM é parte de um plano importante para alavancar o Windows 10 S. Não só isso: o especulado “Surface Phone” se beneficiaria radicalmente dessa proposta, elevando as capacidades do modo Continuum e transformando o dispositivo em um verdadeiro PC que cabe no bolso.
fonte olhardigital.com.br
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