Ele conta que pelo menos uma vez por semana vem à capital acreana para comprar diversos produtos. e reclama que foi obrigado a trocar o carro pelo ônibus porque as condições da rodovia são precárias e inviáveis.
Ao G1, Tiago Caetano, superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), garantiu que a rodovia está trafegável e que alguns pontos estão bem cuidados e mantidos. De acordo com ele, apenas os trechos que estão em obras causam transtornos aos motoristas. Ele disse ainda que a situação ocorre somente quando chove nos locais que estão em manutenção..
Gonçalves, que há sete anos mantém a rotina de percorrer as duas maiores cidades do Acre, afirma que já chegou a desembolsar mais de R$ 3 mil para arrumar o carro que é danificado pelos buracos e atoleiros ao longo da BR. “A estrada está se acabando. Existem muitos declives no trajeto e os carros chegam a cair fora da estrada. Isso traz muito medo para quem precisa usar a via”, reclama
O superintendente do Dnit rebate e explica que os declínios são causados por erosões. “Quando começamos o trabalho [de recuperação] existiam cerca de 130 delas. Como o problema é grande e não resolvemos do dia para a noite, priorizamos os pontos mais graves. Mais de 60 erosões foram executadas. Ainda existe um número alto, mas as maiores e mais graves já foram recuperadas ou estão nesse processo”, afirma Caetano.O comerciante fala que a situação piora a cada dia e diz que a estrada nunca esteve em boas condições. "Em algumas ocasiões, a gente conseguiu trafegar com tranquilidade. Geralmente isso dura, no máximo, três meses depois que as obras terminam. Esse é o tempo para que os buracos comecem a aparecer de novo”, relata Gonçalves.
Gonçalves afirma que este ano apenas alguns trechos da BR passaram por manutenção e foram asfaltados pelo Dnit. Ele chega a dizer que em seis meses as frentes de serviço não chegaram a asfaltar nem 30 quilômetros. “Na situação de hoje você sai de Cruzeiro às 10h e chega em Rio Branco meia-noite”, enfatiza o comerciante.
O superintende do Dnit rebate a acusação e diz que mais de 75 quilômetros de rodovia foram recuperados na segunda quinzena de julho, período em que os trabalhos começaram. “A maior parte deles, inclusive, está com revestimento [asfáltico]. Hoje dá para ir de Sena Madureira até a altura do Rio Jurupari com o trecho praticamente todo restaurado”, finalizou.
fonte g1.globo.com
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