O estupro foi confirmado pela instituição, que informou que todo o apoio de saúde foi dado para acadêmica. Um boletim de ocorrência foi registrado e as câmeras de segurança estão sendo analisadas. Os estudantes fecharam a entrada da Ufac por volta de 16h e afirmavam que iriam permanecer no local por meia-hora. A Ufac divulgou uma nota de repúdio (veja abaixo) sobre o caso.
“O caso divulgado foi o que motivou e fez com que a gente se reunisse, mas a gente está aqui hoje para falar principalmente sobre violência de gênero, cultura de estupro, sobre nós mulheres não nos sentirmos seguras. A gente não se sente segura na universidade, na rua e nem em casa, pois a nossa cultura permite que casos de estupro acontecem, que casos de violência aconteçam, casos de assédio”, lamenta a estudante Ana Luiza que participou da manifestação.
“Quando acontece um caso que chama a atenção a gente percebe que a violência é grande e o problema é bem mais embaixo. É um problema estrutural, social, histórico e cultural e temos que trabalhar isso dentro da universidade. A gente está aqui reunido para tentar compreender que esse caso não é isolado. Esse debate é profundo. A gente tem que entender as questões de violência de gênero e violência contra a mulher que permeiam isso”, destaca Ana.
“Esse debate tem que ser constante porque as violências estão presentes em todos os nossos meios e a universidade que deveria ser um lugar para a gente estudar e alcançar um futuro melhor é um espaço que também violenta a gente. A gente não se sente segura porque a violência de gênero é muito grande”, lamenta a acadêmica.
fonte g1.globo.com
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