A greve dos professores das universidades federais já dura quase três meses e aumenta a probabilidade de que o calendário letivo de 2012 tenha que ser estendido até o início de 2013.
A situação começa a preocupar os acadêmicos que já se posicionaram contra a greve nas redes sociais.
Segundo a Agência Brasil, na maioria das 57 instituições, a paralisação teve início antes do encerramento do primeiro semestre, como ocorreu na Universidade Federal do Acre (Ufac).
Com isso, quando a greve terminar, será necessário concluir as atividades para só então dar início ao segundo semestre de 2012.
Mesmo o governo federal apresentando várias propostas durante a semana passada, a categoria diz não ter atendido a pauta de reivindicação. Em assembleia ontem, 26, os professores da Ufac decidiram acompanhar o movimento nacional e permanecerem em greve.
“Não temos como negar que estamos com o ano letivo prejudicado. Mesmo que as aulas voltem em agosto, mas já estamos atrasados”, comentou por meio da rede social, a acadêmica da Ufac, Mariana Silva.
Os novos percentuais de reajuste não atingem os professores que estão no topo da carreira. Os titulares, com doutorado e dedicação exclusiva, mantiveram o aumento do salário, que vão saltar de R$ 12.224,56 para R$ 17.057,74.
OS vencimentos dos docentes com doutorado e 40 horas semanais pularão dos R$ 5.918,95 propostos pelo governo há duas semanas para R$ 7.859. Além dos valores, o governo concordou em antecipar os reajustes de julho para março de 2013 a 2015.
“O problema é iremos estudar dezembro, janeiro e fevereiro sem férias. Ficaremos com o calendário todo alterado. Que programou férias para dezembro deve esquecer”, disse o acadêmico, Adriano de Souza.
Fonte: http://agazeta.net
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