O município de Feijó e seus visitantes viveram momentos de fortes emoções na noite de sexta-feira, 10, durante o XIII Festival do Açaí, quando o padre Antônio Maria, um dos mais conceituados do Brasil, abriu seu show para a multidão que o aguardava ansiosamente.
Ao falar para os presentes, Antônio declarou sua emoção ao ser recepcionado de forma tão calorosa pelos acreanos.
“Esta foi uma das mais afetuosas recepções que já tive pelo Brasil”, disse ele.
Além de acreanos, o Festival do Açaí atraiu pessoas de Rondônia e do Amazonas, todos interessados em conhecer um dos maiores eventos do estado.
O prefeito Dindin Pinheiro falou da sua satisfação e alegria de proporcionar um evento
amplo, animado e organizado para o Acre.
“Nós sabemos das dificuldades que enfrentamos, mas sabemos que sempre valerá a pena trabalhar para proporcionar alegria ao povo de Feijó e do Acre”, afirmou Dindim Pinheiro.
O show de Antônio Maria foi antecipado em duas horas. Mesmo assim, milhares de pessoas prestigiaram o evento cantando e louvando os hinos cristãos cantados pelo líder católico.
Antônio Maria cantou músicas atuais e vários clássicos de seu rico repertório e tocou o público com maior emoção ao cantar o famoso hino “Oração da Família”
Viagem pela BR-364
O padre Antônio Maria chegou a Feijó por volta das 12h de sexta-feira, pela BR-364.
Mostrando-se surpreso com o calor humano dos feijoenses, ele agradeceu a carreata organizada para recebê-lo, que desfilou pelas principais ruas da cidade até chegar ao hotel onde ele ficou hospedado.
Após o show, ele retornou novamente pela BR para Rio Branco e embarcou para São
Paulo.
Quem o padre Antônio Maria
O padre Antônio Maria Borges queria ser cantor, mas Deus quis que ele fosse padre. Tornou-se um padre-cantor e espécie de guia espiritual de artistas e celebridades, como Roberto Carlos.
Preside o Centro Educacional Catarina Kentenich, que atende 300 crianças carentes (destas, 58 moram no complexo). Filho caçula de um português e de uma carioca, Antônio Maria nasceu no Rio e desde pequeno sempre foi religioso.
Suas primeiras economias, ainda garoto, serviram para comprar uma imagem de Santo Antônio e enfeitar a cabeceira de sua cama. Mas daí a se tornar padre, foi um longo caminho de conhecimento espiritual, que culminou em um momento de “barganha” com Deus, em que oferecia sua dedicação em troca da vida de sua sobrinha recém-nascida, Ana Cristina, que sofria internada na UTI.
Pediu um sinal e encontrou a resposta para sua agonia em um pequeno livro chamado Imitação de Cristo, que guarda até hoje com carinho. A mensagem dizia:
“Converte a Deus de todo o coração, deixa este mundo miserável e tua alma encontrará descanso”. Antônio tornou-se padre e sua sobrinha hoje tem filhos e neto.
fonte Agência ContilNet
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