OAB:"Presídio de Feijó parece um centro de concentração Nazista"

“Parecia um centro de concentração nazista”, explicou Florindo. Ele disse que conversou com o vereador e os dois secretários que reclamam da humilhação que sofreram (Foto: Ilustração)

Florindo Poersch, visitou a cadeia pública e descobriu que os quase 50 presos da unidade estão de cabeças raspadas.
A Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil no Acre vai oficiar o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), para que investigue a prática dos agentes penitenciários e policiais militares em Feijó, que raspam as cabeças dos presos quando entram na cadeia da cidade.

A medida chamada de “aplicação de higienização” é antiga, e só ganhou notoriedade a partir da semana passada quando o vereador do município Raimundo Nonato de Souza, o Ronelson (PSD) foi preso com R$ 21 mil.

A polícia acredita que o dinheiro faz parte de um esquema de superfaturamento de serviços. Quando foi levado para a cadeia da cidade, Ronelson, que esta tentando a reeleição, teve a cabeça raspada.

No outro dia foi a vez do Secretário de Finanças Alberto Portela e do contador do município, Tarcísio Antônio Cavallieri, acusados de participarem de um esquema de desvio de recursos do Fundo de Participação do Município - FPM. Os dois também foram humilhados quando foram obrigados a ficarem sem os cabelos.

O presidente da OAB Acre, Florindo Poersch, visitou a cadeia pública e descobriu que os quase 50 presos da unidade estão de cabeças raspadas.

“Parecia um centro de concentração nazista”, explicou Florindo. Ele disse que conversou com o vereador e os dois secretários que reclamam da humilhação que sofreram.

Para o presidente da Ordem, o que está acontecendo em Feijó é uma violência. Por isso preparou um ofício que enviou a direção do Iapen em Rio Branco, pedindo uma investigação na cadeia de Feijó, para saber de quem partiu a determinação para raspar a cabeça dos presos.

O documento cita ainda que tal medida deve cessar imediatamente. Florindo Poersch disse que todos os detidos que passaram por esse processo de humilhação devem entrar com uma ação de indenização e o Estado, buscar os responsáveis pela medida e puni-lo.


“Parecia um centro de concentração nazista”, explicou Florindo. Ele disse que conversou com o vereador e os dois secretários que reclamam da humilhação que sofreram (Foto: Ilustração)
Fonte: gazeta
, da TV Gazeta

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1 Comentários

  1. amigos vcs sao sego so agora q vcs viro isso pois des de 2000 eu sei q tem desvio de dinheiro publico niquem dizia nada porque que so agora q vcs estao falando isso pq vcs sao TP E MSM ;;;;;;;;;;;;;

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