Em alguns países, crimes sexuais levam mulheres à forca ou ao apedrejamento
Mais de 1.500 pessoas condenadas à morte foram executadas em todo o mundo no ano passado, segundo dados da Anistia Internacional. O número de mulheres nesse universo é baixo — pouco mais de 14 —, mas revela uma realidade gritante: diferente dos homens, as mulheres continuam sendo condenadas à morte (e executadas) por causa de “crimes” sexuais.
Em entrevista ao R7, o assessor de Direitos Humanos da Anistia Internacional Brasil, Maurício Santoro, disse que, embora os números sejam pequenos, o que chama a atenção é que certas condutas não causam punições aos homens, mas apenas às mulheres.
— O que as leva para o corredor da morte são crimes sexuais, [...] questões ligadas ao comportamento sexual [como o adultério], mulheres que são executadas porque fizeram ou tentaram fazer um aborto.
Segundo Santoro, existem ainda muitas mulheres condenadas, sobretudo no Irã, por atuarem como “mulas do tráfico” (pessoas que transportam drogas ilícitas entre fronteiras, em alguns casos dentro do próprio corpo).
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