Dia 11 de setembro
passado, uma terça-feira, João Ramalho Rodrigues, 51 anos, que há pouco
tempo tinha comprado um pedaço de terra no seringal Cumaru, as margens
do Igarapé Ouvidor com objetivo de abrir uma colônia para cultivar uma
plantação e criar alguns animais, resolveu inicia os trabalhos.
Nesse dia, ele que
morava na cidade com a esposa e 05 filhos, depois de se despedir da
família, pegou um barco e foi para o lugar onde realizaria seus sonhos.
Já perto das terras de
seus sonhos, arranchado na casa de um parente, ele começou a planejar
de que forma iria iniciar o desmatamento para abrir a colônia.
Na manha do dia 17,
segunda-feira, estava tudo pronto pra o início dos trabalhos,
trabalhadores contratos com seus facões a espera das ordens.
Foi ai que João
Ramalho mandou que os trabalhadores fossem na frente que ele iria tomar
um remédio e em pouco tempo chegaria ao local.
Os trabalhadores assim
fizeram, João tomou seus remédios e em menos de 20 minutos pegou seus
apetrechos, a espingarda e, como já conhecia o caminho foi ao encontro
dos trabalhadores.
João desceu a escada,
pegou o varadouro e se foi. Quem estava em casa, viram sua saída. Essa
foi à última vez que ele foi visto. De acordo com as informações, João
não chegou ao local combinado onde os trabalhadores estavam lhe
aguardando, ele sumiu em um caminho que ele conhecia tão bem antes de
chegar.
Preocupados, os
trabalhadores foram ao seu encontro, percorreram doto trajeto de volta
pra casa e não encontraram nem um vestígio de João. A notícia de seu
sumiço logo se espalhou pela região e muita gente juntou-se para
procurá-lo, mas, não encontraram.
Ao saber do episódio,
seus familiares acionam a polícia que depois de uma intensa busca,
também não encontraram nem uma pista de onde poderia está João.
Para sua mãe, seu
filho foi assassinado e seu corpo muito bem escondido. Nessa história de
tristeza e mistério tem vários indícios que levam a uma pessoa como a
principal suspeita pelo desaparecimento ou assassinato.
Se assassinado, seu corpo pode até ter sido desovado dentro do Rio, ou enterrado em lugar de difícil acesso.
Enquanto a polícia não
conclui as investigações, o mistério vai continuar. O dinheiro que João
carregava nos bolsos para pagar as despesas com as diárias e
alimentação pode ter sido a maior causa de seu sumiço.
fonte radiofmfeijo.com
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