O deputado federal Márcio Bittar, que também é presidente da Executiva Regional do PSDB no Acre, afirmou que é preciso um consenso entre o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF) para evitar a falência dos municípios, com a extinção do Fundo de Participação dos Municípios, o FPM, previsto para o dia 31 de dezembro próximo, com o término do pacto federativo.
O FPM foi criado em 2008, com um limite já extrapolado, com prorrogação prevista para terminar agora em dezembro.
“Se
isso acontecer, será decretação da falência dos pequenos municípios em
todo o País, o que são muitos”, diz Bittar, que encampa um movimento que
prevê uma negociação para que o STF prorrogue o FPM por mais um ano.
O
fundo beneficia com uma maior parcela em dinheiro os municípios mais
carentes do que outros menos desenvolvidos, como forma de ampliar o
crescimento destes primeiros. Mas, se o FPM for extinto agora, afetará
diretamente o pagamento de pessoal, inviabilizando os salários dos
servidores públicos municipais.
A
preocupação maior, segundo Márcio Bittar, é que ao refazer este
procedimento, os estados mais ricos agora apresentam moldes diferentes,
com perdas significativas pelos estados pequenos.
Uma
solução seria os royalties do pré-sal, a nova grande reserva de
petróleo encontrada na costa brasileira. “Mas o ideal é que tenhamos os
dois. Se for para compensar uma coisa com outra, então vamos também
cobrar por estarmos protegendo a Amazônia”, diz o parlamentar, em
entrevista ao programa Gazeta Entrevista, apresentado pelo jornalista
Alan Rick, nesta quinta-feira, 18.
“O
pré-sal e o pós-sal estão no oceano e pertencem à União. Agora, eu
estou otimista que votem pela regulamentação dos royalties sem perda do
FPM”.
Avaliação das Eleições 2012 –
“Eu saio dessas eleições do primeiro turno mais encantado ainda com o
povo acreano”, diz Bittar ao se referir à ida do também tucano Tião
Bocalom para o segundo turno, disputando com o petista Marcus Alexandre.
“Eu
afirmo isso porque mesmo com essa disparidade de infraestrutura, com o
outro candidato com muito recurso, a população nos confiou uma
expressiva votação e mostrou que quer alternância de poder. Ele cansou
de uma única legenda e que ter o direito de escolher”, afirma.
Bittar contabiliza 33 mil votos a mais que a situação obtidos pelos candidatos da oposição, em todo o Estado.
“Mesmo
a oposição não tendo seguida unida desde o primeiro turno, algo que
vinha criticando antes mesmo das eleições, o Bocalom indo ao segundo
turno é uma vitória nossa”.
Com
relação à transferência de votos, ele diz ser isso relativo. “O que
acontece é o clima de animação, de empolgação nas ruas. As pessoas se
contagiam com isso. O povo queria votar na gente, mas via que a oposição
seguia desunida. Agora sim, agora dá pra votar. O eleitor que mudança
de poder. Sem querer ferir a autonomia partidária, mas de qualquer,
forma o povo corrigiu”.
Críticas –
“Há quem fale que a oposição quer assaltar Rio Branco. Quem assaltou
foi o “mensalão” do PT. Quem comprou instituições foi o PT”. “Queremos
preservar o que foi feito e avançar”.
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