Secretário Ildor Reni Graebner (e), representante dos mototaxistas Marcos (em pé) e prefeita Leila Galvão (c) com o pais do mototaxista preso no lado boliviano - Foto: Alexandre Lima |
O motivo seria a detenção de Eronildo da Lopes (46), que se encontra no presídio de Villa Busch, distante cerca de 9 da de Cobija. está preso desde sexta-feira, dia 26, quando foi até Cobija após ser contratado para buscar uma ‘encomenda’. Foi detido na volta por policiais da Interpol, igual a Polícia Federal brasileira, com cerca de dois mil dólares americanos.
Desde então, sem qualquer de , foi acusado de estar conivente com supostos criminosos do lado brasileiro, que estariam ameaçando uma família de bolivianos e o dinheiro seria para eles. Essa informação não foi confirmada se seria verdadeira.
Para piorar ainda mais a situação, os taxistas do lado boliviano também aderir ao movimento, em protesto pela do combustível que está retido no lado brasileiro, já que os utilizam as BR’s brasileiras pelos estado de Rondônia e Acre.
Nesta quarta-feira (14), o movimento tomou corpo e gerou algumas situações em que policiais militares detiveram um brasileiro, sob acusação de desacato. Já do lado boliviano, sequer a pé estariam deixando passar, fazendo com que alguns estudantes brasileiros passassem por dentro do Igarapé Bahia, por debaixo da ponte da Amizade.
Já na ponte Wilson Pinheiro, em Brasiléia e que está fechada, tem relatos que um grupo de mototaxistas bolivianos estariam cobrando pedágio para poder deixar passar a pé. O fato foi denunciado por duas estudantes que pediram para não ser identificadas por medo de represálias.
Na cidade de Epitaciolândia, os manifestantes foram informados por agentes federais que o movimento estaria ilegal, já que fere a Constituição Federal, no que se refere ao direito de ir e vir do cidadão, mas não foi acatado. Mesmo com a presença do Secretário de Segurança do Estado, Ildor Reni Graebner, nada foi resolvido por enquanto.
Mototaxistas bolivianos estairam cobrando pedágios para quem tentasse passar tanto para olado brasileiro quanto boliviano, na cidade de Cobija, capital de Pando (Bo) - Fotos: Alexandre Lima |
Outra informação que foi passada pelos parentes, além da participação no suposto crime de extorsão, foi incluído o de estupro por parte das autoridades bolivianas, mas que não haveria nenhuma prova já que o brasileiro está preso a 22 dias no presídio de Pando.
Segundo os manifestantes, o movimento irá transcorrer por tempo indeterminado até as autoridades dos dois países deem uma solução para o caso. A exigência seria a transferência do brasileiro para o lado do Brasil, onde poderá ter mais assistência e responda perante a justiça brasileira e próximo aos familiares.
Mais informações a qualquer momento. Veja vídeo-reportagem com Almir Andrade abaixo.
Por Alexandre Lima, Brasiléia (Acre)
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