A técnica em enfermagem, Ticiana Silva de Araújo, 27 anos, teve alta da maternidade de Cruzeiro do Sul onde passou seis dias internada e foi levada direto para o Presídio Manoel Néri da Silva. Ela teve a prisão preventiva decretada pela justiça, por ser acusada de matar e ocultar o corpo do próprio filho, logo após o nascimento.
O delegado Lindomar Ventura que cuida do caso, ainda realizou os procedimentos da prisão em flagrante, mas devido ao tempo de internação, ele decidiu fazer o indiciamento e solicitar a prisão preventiva. A autoridade policial ainda aguarda o parecer da psicóloga e da assistente social da maternidade, mas deve relatar no inquérito de que a mulher praticou os crimes tendo plena consciência do que estava fazendo.
Em depoimento, Ticiana insiste em dizer que não sabia que estava grávida e não se lembra em detalhes o que aconteceu na hora do parto, apenas reflexos. Lembra-se de ter colocado algo no guarda roupa e ter tentado enxugar a boca da criança com uma frauda.
O caso veio à tona quando a mulher procurou a maternidade de Cruzeiro do Sul com hemorragia. Os médicos descobriram que ela havia tido um parto. O bebê foi encontrado morto no armário da casa dela, no município de Mâncio Lima. Segundo o laudo do Instituto Médico Legal a criança nasceu normal e em seguida morreu sufocada com um pano na boca.
Da redação do Site Juruá Online
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