O
garotinho teve as pernas esmagadas e, de acordo com testemunhas, assim
que o carro parou a criança ainda saiu se arrastando com os braços,
arquejando em busca de socorro.
O
motorista do ônibus, Francisco Remerson Leite dos Santos, 29, deixou o
local e foi direto para a delegacia/Fotos: Tribuna do Juruá
As crianças já estavam bem perto, a uma distância de menos de 200 metros, da escola Cristão Cruzeiro, onde estudavam, e atravessavam a rua de mãos dadas no local onde existe uma faixa de pedestre. Assim que tentaram cruzar a segunda pista da rua, Laiane e Luan foram apanhadas pelo ônibus que seguia em direção ao centro da cidade.
A menina e o menino foram arrastados embaixo do ônibus por mais de 20 metros. O garotinho teve as pernas esmagadas e, de acordo com testemunhas, assim que o carro parou a criança ainda saiu se arrastando com os braços, arquejando em busca de socorro. Ele foi encaminhado ao Pronto Socorro onde teve que passar por cirurgias de emergência.
Quando o ônibus parou a menina já estava morta. O corpo ficou embaixo da roda do carro. A multidão que se formou rapidamente no local se comoveu com o estado da menina que teve fraturas múltiplas e parte do abdômen arrancada.
O motorista do ônibus, Francisco Remerson Leite dos Santos, 29, ao ver a gravidade do acidente, temendo de uma possível reação agressiva da população e parte da família dos estudantes, deixou o local e foi direto para a delegacia onde permaneceu durante toda manhã prestando depoimento ao delegado.
Desespero
O
momento em que uma irmã das crianças, que trabalha como instrutora de
trânsito, chegou para ver o corpo de Laiane embaixo do carro foi de
comover as pessoas que cercavam o local do acidente. Em estado de choque ela buscava explicações para a tragédia e ainda explicava que há poucos minutos tinha conversado com a irmã que tinha falado que estava atravessando aquela rua.
“Eu ainda recomendei, atravessa na faixa e segura na mão do Luanzinho. Ela aí segurando na mão dele” – Exclamava em desespero.
Responsabilidades
A
perícia irá apontar as circunstâncias do acidente para que a polícia
conclua o inquérito e apure as responsabilidades do motorista. O
cobrador do ônibus que permaneceu no local alegou que as crianças
entraram na frente subitamente e não houve tempo de evitar o acidente.Entretanto, pelas marcas dos pneus, a polícia deve contestar a velocidade que o carro trafegava. Especialistas em mecânica e motoristas com muito tempo de experiência, que estiveram no local afirmaram que, pelas marcas da frenagem, tudo indica que o ônibus só tinha freio nas rodas dianteiras.
Fonte: Tribuna do Juruá
0 Comentários
Caros Leitores do Giro Feijó a seção de comentários e para quem quiser falar sobre as noticias aqui postadas ou quem tiver alguma reclamação , matéria e informação que queira nos passar, fica aqui este espaço aberto a toda a população.
Observação: nos do Giro feijo não nos responsabilizamos por comentarios de natureza ofensiva contra cidadãos ou politicos