com indice de inadimplência elevado e em alguns casos considerado crítico, diversas prefeituras do Acre deverão sofrer no primeiro
semestre
de 2013 para obterem recursos para trabalhar.
Com exceção das cidades de Rio Branco, Brasileia e Acrelândia, todos
os outros municípios acreanos têm suas prefeituras inadimplentes, fato
que deverá atrapalhar e muito o início das gestões dos prefeitos eleitos
que assumirão a partir do dia 1º de janeiro.
“Se recursos fossem liberados hoje, apenas essas três cidades
poderiam recebê-los”, disse a coordenadora da Associação dos Municípios
do Acre (Amac), Telma Chaves (foto), na sexta-feira, 14, após a posse da
nova composição da diretoria da entidade.
Segundo análise da
coordenadora da Amac, “algumas prefeituras têm inadimplências bem
terríveis e em outros casos a inadimplência existe, mas com a dedicação
do prefeito podem ser resolvidos”.
“Os casos mais graves de
inadimplência estão registrados nos municípios de Capixaba, Feijó,
Rodrigues Alves, Manoel Urbano e em outros quatro que não recordo no
momento”, afirmou Telma Chaves.
la citou ainda que algumas prefeituras, como a de Manoel Urbano e de Capixaba, entre outras, foram notificadas pel
o tribunal de comta do do estado porque tiveram suas contas reprovadas.
a orientação que estamos dando às prefeituras, para os novos gestores que vão assumir
os cargos a partir de janeiro, é que tenham como prioridade a questão
da inadimplência.
Nós combinamos de ir ao município dar um
trenamento
e que eles coloquem um ou dois funcionários para se dedicar aos 13
itens que causam a inadimplência dos municípios. Eles vão ver que com o
tenpo essa inadimplência passará a não existir mais, se tiver esse controle”, comentou.
Telma ressaltou que o primeiro semestre de 2013 deve ser muito crítico
para as administrações municipais, com ênfase para os inadimplentes. Um
dos efeitos já poderão ser sentidos nos próximos dias, quando serão
assinados convênios com a Caixa Econômica Federal.
“No dia 30 de
dezembro vamos assinar convênios com a Caixa Econômica Federal e a
maioria das prefeituras não vai assinar por conta da inadimplência.
Vamos ficar sem recursos para trabalhar o ano de 2013, a não ser àqueles
que já foram aprovados em 2012 e que já estão na conta da prefeitura.
Esses poderão ser executados, mas para a maioria das cidades vamos ter
um ano que não vai possuir tanta disponibilidade de recursos para ser
trabalhado”, lamentou a coordenadora.
Telma Chaves deu a dica
para que os novos prefeitos das cidades inadimplentes tentem escapar do
sufoco financeiro o quanto antes e possam sair em busca de recursos para
serem aplicados nas cidades que administram.
“A primeira solução
é resolver a questão da inadimplência e em seguida vamos nos preocupar
em buscar recursos para trabalhar as diversas áreas, com exceção à saúde
e educação, que as prefeituras vão continuar recebendo por serem
impeditivos”, concluiu Telma Chaves.
fonte www.abunanoticias.com
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